sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Carta pra Alice*...

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Quando eu nasci, minha mãe e minha tia (que mora em vitória-ES a bons km daqui) trocaram cartas sobre mim. Eu sou a primeira filha dos meus pais que, assim como vocês, vão curtir tudo pela primeira vez, passar medos e alegrias pela primeira vez. Eu sei que, e vinte e tantos anos depois, visitando a minha tia, eu pude ler as respostas dos meus pais a ela e confesso que acabei chorando de tão feliz que fiquei. Foi tão bom saber o que eles sentiam por mim, assim, meio que escutando de trás da porta que acho que a gente podia fazer o mesmo pela Alice. O que acham? Só precisamos de um tempinho, um envelope e um selo.
=]

Obviamente eu sou uma tia internética e podia ter feito isso por email, mas tenho a sensação que a descoberta impressa, em um envelope amarelo pode ser tão bacana quanto resgatar o link velho do meu blog (porque obviamente, uma coisa tão importante quanto o nascimento da primeira filha da minha primeira grande melhor amiga não podia deixar de ser registrado). Quando eu recebi sua mensagem (nossa, será que daqui 20 anos o que estaremos usando pra avisar que coisas maravilhosas vão acontecer daqui alguns segundos?) avisando que a apressadinha da Alice já tava assinando o check-out do útero, eu comecei a desejar muito que o tele-transporte existisse pra poder só trocar a roupa (porque eu sou feia e pobre, mas só fashion kkkkk) e estar ai pra dar apoio a vocês.

Claro que nisso também vem a lembrança de todas as milhões de coisas que a gente passou junto. Caramba, tem 15 anos que a gente tem 15 anos, Amanda. E agora a senhora mãe-da-Alice não pode mais ser menina, virou mãe... Olha que responsa. Ainda bem que ela é parecida com o Noander, porque loira de olho azul dá um trabalho, pergunta pra sua mãe. Todo mundo aqui (leia-se seus amigos que são meus amigos) ainda ficam naquela “nossa da Amanda? Que lindo!.” Graças à magia do facebook um monte de gente pode desejar toda a sorte e saúde do mundo pra essa pirralhinha que já nasceu giganta (eu e o Ju nascemos com 49 cm, ela já nasceu maior que a gente, pensa nisso... Filha modelo dá dinheiro, heim...).

Quero muito ir visitar vocês nos próximos meses, mas, como você bem sabe minha vida tá uma zona no momento. Não sei se vou ou se fico, se me arranjo em Goiânia, se volto pra Brasília ou se me mudo finalmente pra São Paulo. Assim que souber dou um pulo em Palmas pra levar mais presentinhos (pras duas porque todo mundo fala que nessa fase você desaparece e tudo é pra Alice) e poder apertar a bochecha dessa menininha e dar a ela a honra de ser o primeiro ser humano da face da terra a fazer xixi em mim. Sei que tudo vai dar certo pra vocês e que vão ser muito felizes. Não me pergunta como eu sei disso, eu simplesmente sei. Guarda essa carta e quando ficar difícil – porque sempre fica em algum momento – você relê e volta pra esse momento que é só felicidade e alegria, porque a Alice nasceu.

Grande beijo
Dani

Goiânia, último dia do ano em que a Alice nasceu.
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*Mandei essa carta pra Amanda pra comemorar o nascimento da pequena Alice, sua primeira filha, que nasceu a 03 dias. Eu e Amanda somos amigos desde 1995. Sabe aquela empatia imediata que em 6 meses você adquiri conhecimento de 15 anos sobre a outra pessoa? É bem o nosso caso, tanto que nos consideramos irmãs (nós e a Lorena, que se eu não mencionar aqui me mata). O destino fez com que a gente incluísse na nossa tríade a Nic, que também tem amor profundo pela Amanda. Esse casal-monstro foi criado, em parte, por mim já que eu fazia faculdade com a Nic e amo juntar meus amigos. Logo éramos uma tríade inseparável seja nas artes visuais, seja na engenharia, seja na vida.

Esse é meu último post do ano, um ano nada fácil pra mim de outubro pra cá. Me sinto com a esperança renovada e pode ser em parte por ver que tudo muda, até aquilo que eu achei que nunca mudaria. Mas se muda, por vezes muda pra muito melhor. Gosto de acreditar na transmutação e que a energia de tanta gente desejando que essa passagem de um dia para o outro transforme tudo pode mesmo funcionar e que amanhã cedo tudo de ruim ficou pra trás e só coisas boas virão. Vou deixar meu lado pessimista dormindo hoje e aceitar tudo que tenho de bom. Minha família incrível, meus amigos insubstituíveis e todas as pessoas de quem eu gosto. Vou fazer força pra não lembrar de tudo que me magoa e nem de como ando me sentindo horrível por invejar tantas coisas que AINDA não tenho.

Vou me conter e simplesmente acreditar na magia de passagem e esquecer que ela é só uma convenção, só mais um amanhecer, e desejar que tudo dê certo.

FELIZ 2011...

2030

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

as clássicas listas de fim de ano...

... ou aquilo que você quer mas vai acabar não fazendo


Todo ano a mesma ladainha das listas de desejos e as postagens sobre listas de desejos. Esse ano resolvi fazer 11 pedidos, não 11 resoluções, porque a maioria delas depende mais de uma conjunção astral do que de mim mesmo. Sabe aquela velha história do "lugar certo, na hora certa, com as pessoas certas"? É bem o caso.

Eu não pretendo postar todos os desejos aqui porque, embora meu comportamento aponte pra direção contrária, tem coisas que ainda são muito minhas e eu não coloco aqui nem q a existência de unicórnios dependa disso. Mas de tudo mesmo, eu quero menos reviravoltas dramáticas no meu roteiro, uma grana boa em um emprego que eu não me arraste pra ele e porque não, companhia pra tudo isso.

porque é sempre preciso pensar fora da caixa



2025

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

...

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Comecei a escrever um texto sobre o que aconteceu esse ano e desisti. Do nada estava eu de novo no meio da amargura que eu quero deixar beeeem pra trás.

Desisti do texto

Quero mesmo é tentar ser amena, pelo menos por um tempo.
Me brindem com amenidades nesse fim de ano


2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

procura-se um reveillon...






Morar numa cidade que não existe um festa de reveillon que te agrade é muito triste.
Eu não sou "sertaneja" mas também não sou "moderninha" o suficiente para as outras opções. Logo me sobram ZERO opções

Seria pedir demais uma festa que tocasse música boa pra dançar, amigos queridos e alguma coisa pra beber?
Estaria eu querendo demais?
Já inventaram o teletransporte?


2000

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

vem felicidade, vem...

...

a idéia é atrair desejando, então eu só desejo felicidade, amor e paz
(não não fui abduzida ou virei hippie, mas se do jeito que eu faço não vem funcionando vamos começar mudando uma coisa leve)

ei mambo, mambo...


Mambo ItalianoDean Martin(A boy went back to Napoli, because he missed the scenery)
(the native dances and the charming songs, but wait a minute --)
(somethings wrong! 'cause now it's...)
Hey mambo, mambo Italiano hey hey mambo mambo Italiano
Go go go you mixed up Siciliano
All you Calabrese do the mambo like-a crazy with the
Hey mambo don't wanna tarantella, Hey mambo no more mozzarella
Hey mambo mambo Italiano
Try an enchilada with a fish baccala
And then hey gumba love how you dance the rumba
But take a some advice pisano learn how to mambo
If you're gonna be a square you ain't-a gonna go nowhere
Hey mambo mambo Italiano hey hey mambo mambo Italiano
Go go Joe shake like a tiavanna
E lo che se dice you get happy in the pizza when you
Mambo Italiano
Hey chadrool you don't-a have to go to the school
Just make it with a big bambino
It's like vino
Kid you good-a looking but you don't-a know what's cooking 'til you
Hey mambo mambo Italiano
Hey hey mambo mambo Italiano
Ho ho ho you mixed up Siciliano
E lo che se dice you get happy in the pizza when you
Mambo Italiano


1983

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vida de adulto ou...

... amigos ocupados de mais pra mim.


voltei pra "casa" (agora entre aspas pq eu já não a vejo tão minha assim... Assunto pra outro post na verdade), na cidade onde, em tese, moram 75% dos meus amigos, eu achei que teria companhia pra curtir a depressão de "não arrumo nada porque é fim-de-ano".
Mas que nada, todo mundo cresceu e não pode mais sair pra brincar comigo, embora eles queiram como insistem em afirmar qdo cancelam as coisas...

então, já que não tem jeito, vou perguntar ao Denis Quaid o que fazer:



p.s.: eu sei, eu sei... eu sou a miss piggy e não o gonzo, mas gostei tannnto do clipe

1983

sábado, 11 de dezembro de 2010

previsões de mais um ano ou...

... onde achei que estaria

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Eu sempre fui a garota da turma* com respostas e planos pra tudo. Era pra mim que perguntava onde eu achava que iríamos estar hoje, mais de 10 anos depois

As vezes eu sinto inveja das coisas que eu achava que ia viver...

- Achei que a essa altura da vida já teria cruzado o pacífico, ou pelo menos o atlântico;
- Achei que já teria feito uma viagem internacional, daquelas inesquecíveis com a Amanda e a Nic;
- Achei que já teria meu “emprego” ou meu “rumo pelo resto da vida, mas ultimamente não tem nem código postal;
- Achei que não seria eu quem constantemente se mudaria atrás de emprego e que constantemente voltaria pra casa;
- Achei que a essa altura da vida eu já teria feito algumas coisas que pra mim são indispensáveis, mas ainda não fiz;
- Achei que a essa altura da vida eu poderia escolher ter um cachorro e essa ser uma decisão só minha;
- Achei que a essa altura da vida a frase “vou pedir pro meu pai” só passaria pela minha cabeça se fosse pra ele passar o fim de semana comigo ou cuidar do cachorro que eu teria decidido ter;
- Achei que a essa altura da vida certas atitudes pueris já não seriam mais minhas e que nunca mais precisaria brigar pelo computador com o João.

Pra variar, achei muita coisa errada...
Deve ser esse o meu problema. O ruim é sentir uma certa inveja de grupos que pra mim eram iguais ao meu e que, na verdade, estão fazendo tudo que eu achei que faria com as minhas amigas. Só que nós não fizemos nada daquilo

seria mto feio desejar uma outra vida em alguns dias?

1970

*desculpem os posteriores que eu amo tanto, mas “turma” sempre vai ser a da boa e velha Escola Técnica

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Eu não sei jogar...

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É bem isso mesmo. Eu não sei jogar e não gosto da sensação que esse joguinho causa. Não sei se é porque é uma fase cheia de entrelinhas e “e se...”, ou se é pq eu sou uma cagona mesmo que fica a-pa-vo-ra-da de tá entendendo tudo errado ou de que o lado de lá esteja entendendo tudo errado. Só sei que eu simplesmente odeio.
Ok, não odeio o tempo todo, fato... Principalmente quando dura pouco e logo acontece (porque eu canso o logo e se demora eu já fico irritada) ou quando é uma coisa que eu sei que não vai passar daquele lero-lero ali. Até porque quando é assim, normalmente, a criatura já perdeu o bonde e aí eu só vou exercitando minha lábia mesmo.

Mas enfim, é isso, eu não sei jogar, então se possível, não brinque comigo, ok?

1965

domingo, 5 de dezembro de 2010

dizem que o tempo cura...



Fase de transição é sempre tão... transitória...
Fico com saudade de tudo que eu deixo em brasília (sim, eu aprendi a gostar do quadrado e até sei andar na cidade sem me perder, muito) e principalmente das pessoinhas que encontrei por lá. Boas surpresas, bons amigos.

Mas é tão pertinho que eu não sei se consigo ficar muito tempo sem dar as caras por lá

E o jeito agora é olhar pra frente pra tudo de bom que goiânia tem pra mim. Vai que eu me surpreendo também...


O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Distante é devagar
Perto passa bem depressa assim




1953

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A eterna insatisfação de ser designer...

... ou seria de ser humano?


A vida não anda fácil pra ninguém, isso todo mundo sabe. E em algumas conversas que tenho tido com vários amigos designers pude perceber que, não importa o caminho tomado, a gente ta sempre pensando que fez a opção errada.

Eu me arrependo de ter emendado graduação-vida-acadêmica-mestrado e ter ficado fora do mercado um tempo. Me arrependo de ao tentar voltar pro mercado ter escolhido as pessoas erradas (erradas pq entendem a vida de um outro jeito que pra mim não funciona pq é mto fantasioso). Me arrependo de falar mais que a boca e no fim ter feito pouco

Daí um amigo comentou que não agüenta mais todo mundo falando pra ele não fazer mestrado pq o trabalho dele é muito bom e que onde ele trabalha é massa, mas não tem pra onde crescer.

Outra amiga, que por anos trabalho em uma mesma grande agência e já ta na segunda pós me falava de como achava mto melhor minha versão (onde até diretora de faculdade de design eu já fui e do mestrado, e das cidades que já trabalhei) do que a dela. Que se sentia presa, sem crescer

Outro amigo (esse não designer) sente que deu seus melhores anos em um trabalho bem a quem do talento deles, que se tivesse mudado pro Japão quatro anos antes teria sido muito mais feliz.

Tenho mais uma amiga que se sente presa a um sonho que aos poucos ela vê que não passa mesmo de um sonho de estúdio. E que as pessoas no fim estragam tudo mesmo

Fora uma outra, que pra mim sempre foi um exemplo de pessoa que vive bem o design, sempre com trabalhos bacanas pra eventos governamentais e que agora está terminando o mestrado que também se sente frustrada em alguns aspectos do design.

Enfim, parece que não importa o caminho que você siga, a maldita frustração vem. Porque eram tantos os caminhos a seguir e sempre nos parece ter escolhido o pior. E como ninguém tem bola de cristal, e Deus ri enquanto fazemos planos, a gente sempre se sente um coco e fica pensando que devia ter nascido rica, bonita e paulistana.
Ok, essa última parte só eu quem penso. Mas to começando a perceber q o problema não é só comigo ou bem comigo, é quase que uma coisa da nossa geração imediatista trabalhando em uma profissão tão volátil quanto Helium

1935

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

queria

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queria tanto passar o reveillon em algum lugar legal, cercada de amigos.
ou cercada de amigos
ou num lugar legal

e barato

e que não me desse muito trabalho

só!
bobagem, né?

1933

p.s.: e olha que eu nem mencionei que podia ter um príncipe encantado dando sopa também... tô numa vibe de querer pouco... hahahaha

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

dance with my salve

vontades..

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eu tenho umas vontades que as vezes não confesso nem pra mim...
Ando com vontade de escrever todas e queimar, naqueles ataques de bruxismo que eu tenho. Pra ver se algo realiza, sabe?
Afinal, o que adianta ter vontades e só?
querer que as coisas mudem tem que ter um rito de passagem.
pelo menos pra minha alma 1/4 celta...



1925

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

as vezes eu finjo que eu não ligo...

... pra poder ficar mais fácil




queria um dia poder ser "ela" da canção.
1923

uma coisa...

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Sabe quando você quer uma coisa, mas alguma coisa acontece e você não pode ter?
Ou você tem, mas não do jeito que você realmente queria e aí fica procurando jeitos diferentes de ver aquela tal coisa?
ou você fica procurando aquela coisa em coisas parecidas mas não acha?
ou quer tanto uma coisa que tem medo de perder quando ela conteça?

pois eh, eu ando assim...
não sei se é o lugar errado na hora certa ou hora certa no lugar errado
ou se é a coisa errada, pra dani errada, no dia errado...
só sei que alguma coisa não tá certa.

1922

terça-feira, 16 de novembro de 2010

auto-ajuda

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algumas amigas (né,Rafa? né,Nic?) usam livros de auto-ajuda em momentos difíceis. Eu uso músicas de auto-ajuda



Do you ever feel like a plastic bag
Drifting throught the wind
Wanting to start again

Do you ever feel, feel so paper thin
Like a house of cards
One blow from caving in

Do you ever feel already buried deep
Six feet under scream
But no one seems to hear a thing

Do you know that there's still a chance for you
Cause there's a spark in you

You just gotta ignite the light
And let it shine
Just own the night
Like the Fourth of July

Cause baby you're a firework
Come on show 'em what your worth
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
As you shoot across the sky-y-y

Baby you're a firework
Come on let your colors burst
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
You're gonna leave 'em fallin' down-own-own

You don't have to feel like a waste of space
You're original, cannot be replaced
If you only knew what the future holds
After a hurricane comes a rainbow

Maybe you're reason why all the doors are closed
So you could open one that leads you to the perfect road
Like a lightning bolt, your heart will blow
And when it's time, you'll know

You just gotta ignite the light
And let it shine
Just own the night
Like the Fourth of July

Cause baby you're a firework
Come on show 'em what your worth
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
As you shoot across the sky-y-y

Baby you're a firework
Come on slet your colors burst
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
You're gunna leave 'em fallin' down-own-own

Boom, boom, boom
Even brighter than the moon, moon, moon
It's always been inside of you, you, you
And now it's time to let it through

Cause baby you're a firework
Come on show 'em what your worth
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
As you shoot across the sky-y-y

Baby you're a firework
Come on slet your colors burst
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
You're gonna leave 'em goin "Oh, oh, oh!"

Boom, boom, boom
Even brighter than the moon, moon, moon
Boom, boom, boom
Even brighter than the moon, moon, moon

1900

segunda-feira, 15 de novembro de 2010




We are young
We are strong
We're not looking for where we belong

We're not cool
We are free
And we're running with blood on our knees


Mika

é nisso que eu preciso acreditar agora

1896

domingo, 14 de novembro de 2010

o melhor ano de nossas vidas

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Tava aqui pensando em qual teria sido "o melhor ano da minha vida”. Tenho por hábito esse tipo de fuga quando tudo começa a dar errado e eu preciso saber que em algum momento deu certo, lembrar desse sentimento e me segurar de novo.

Comecei achando que o grande campeão deve ter sido 2003. Parece que naquele ano nada poderia me convencer de que nem tudo ia dar certo. Era meu primeiro ano como professora da FAV, as turmas eram ótimas (intelectualmente e pessoalmente falando), eu não me sentia ameaçando nem sendo ameaçada por ninguém. Fiz minha primeira grande produção de responsa coordenando o Cuca no congresso da Une, saia todas as noites praticamente e pasmem, sem carro. Tinhamos a Terça tem canja e o N de BH que rendem histórias hilárias até hoje e como recém formada em design eu conseguia acreditar piamente que eu viveria feliz fazendo aquilo que eu escolhi. Termina com minha aprovação no mestrado e eu acreditando que mais dia menos dia seria docente numa universidade federal... Parecia que tudo ia dar certo...

Mas aí eu me lembrei de 1998 quando eu tava terminando edificações no Cefet. Embora o primeiro semestre tenha sido meio conturbado, o segundo foi tão atribulado e tão cheio de coisas que me deixavam completa e feliz que me parecia tão confortável voltar pra ele. Eu acreditava que podia ser bailarina, acreditava que era muito inteligente e que sendo honesta nada podia me segurar. Passava horas ensaiando e passando por uma dor excruciante, mas prazerosa na mesma proporção, começava a ser picada pelo bichinho da produção e prestava vestibular pra federal. 1º lugar, bradaria meu pai por uns bons meses pra todos os vizinhos e parentes... Ali também parecia que tudo ia dar certo

1º lugar no vestibular, 1º lugar no mestrado, professorinha substituta prodígio, diretora de faculdade de design aos 26, escritório montado aos 27...

É, por um lampejo de segundo eu cheguei a pensar em 2008 quando entrei pra sociedade design no centopéia... Mas aí me toquei que essa felicidade só durou de maio (quando entrei) a setembro, 07 de setembro dia do aniversário de 01 ano do centopéia. Ali eu acreditei que tudo ia dar certo... Mas logo passou

Depois veio esse ano, durante todo o primeiro semestre eu fui levada a acreditar que tudo ia dar certo... Tudo indicava pra isso até quando parecia estar dando errado. Até gostar de Brasília eu estava gostando... Pensem no progresso... Quando abro a guardar e me disponho a chamar Brasília de lar, kabummmmm...

Bom, continuo achando que 2003 tá ganhando, mas não me importaria de juntar todas essas sensações num pacote só e de alguma maneira, mágica, xamânica, extraterrestre, espiritual, whatever
conseguir acreditar, pelo menos por 5 minutos, que realmente tudo ainda pode dar certo...

Porque não ta fácil, não...

1890

aos amigos queridos...

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pessoas que estão sempre por aí querendo me ajudar, muito obrigada por existirem...
Queria muito agradecer a todos as tentativas de me animar, as idéias do que eu devo ou possa fazer agora. Eu vou entrar numa ostrinha agora porque tô realmente muito mal com tudo que tenho passado. Então não se sintam menos amados se eu demorar pra compartilhar alguma coisa, ou pedir uma ajuda pra um e não pra outro...
Eu tô bem caquética ultimamente. então se eu precisar de ajudar eu vou acabar pedindo.
A ùnica coisa que eu quero agora (além de uma piscina de rivotril, é claro) é ficar em paz, sem ter q repetir a mesma história over and over and over again.

espero que todo mundo entenda

um bjo
e até quando eu estiver em pé de novo

1890

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

eu ia..

... ia escrever aqui um monte de coisas


mas aí pensei:
pra que?
pra quem?
vai resolver alguma coisa?

então vou me calar por um tempo.
os amigos sabem onde me encontrar

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eu nunca fui no show do AC/DC
Eu nunca fuino show da bjork
Eu nunca fui no show do Green Day
Eu nunca fui no show dos Stones
Eu nunca fui no show da Madonna
Eu nunca fui no show do Aerosmith
Eu nunca atravessei o Atlântico
Eu nunca comi comida tailandesa
E eu nunca tive nada, absolutamente nada
fácil na minha vida depois dos 20 anos.

Já era hora dessa maré de bordoada passar não? Não que tudo seja eternamente uma tempestade, mas eu queria muito ter pelo menos uns 3 anos de calmaria, poder construir algo na minha vida que não se esfacele bem na minha frente por causa de coisas que eu nem sei dizer.... Eu não quero ser diferente pra ter essa calmaria, mas eu preciso muito tirar férias de mim e ser, sei lá, outra pessoa... Uma pessoa onde as coisas sejam tranqüilas na maior parte do tempo.

Não quero ninguém me julgando, me ensinando como eu devia fazer as coisa porque já foi... Eu não sei ser egoísta (e não tô dizendo que isso é uma coisa ruim. Inclusive acho q perdi um amigo por isso essa semana, pq falei q queria ser egoísta como ele) Não sei não contar pras pessoas o que eu to fazendo, não sei guardar nada só pra mim. Será que é isso que eu tenho que aprender?

O jeito é enxugar o rosto e começar tudo de novo... E parar de ser assim tão inteligentemente burra.

1872

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

uma vida de quases...

... é assim que eu me sinto.


quase ficou, quase foi, quase passou, quase amou, quase ganhou...
Preciso urgentemente fazer uma lista das coisas na minha vida que não são quases pois estou a ponto de enlouquecer...

a pior sensação é a de "Puta merda, vc deve ser a pessoa inteligente mais burra da face da terra" já que os todos os quases sempre sãoculpa minha, do meu jeito, de quem eu sou, das escolhas que eu faço.

e pra variar, o que eu não sei dizer, eu me aproprio

NOTA: Há certa confusão quanto à autoria deste texto. Coloquei, a contragosto, Luís F. Veríssimo como autor, apesar de não ver seu estilo no texto. Encontrei em fontes um pouco mais confiáveis algo que citava a atribuição do texto à Sarah Westphal (seja lá quem ela for, parece mais plausível do que a autoria de Veríssimo, enfim, o que importa é a mensagem). Segue.

Ainda pior que a convicção do não,
e a incerteza do talvez,
é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda,
que me entristece, que me mata trazendo
tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu ainda está vivo,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca
sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância e frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à duvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance;
pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que sonhando,
fazendo que planejando, vivendo que esperando
porque embora quem quase morre está vivo,
quem quase vive já morreu



quase 1860

resumindo meu estado de espírito




roubado do blog da nana, mais uma das minhas des-orientandas


1855

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Hoje eu me dei conta que eu não quero ir embora de Brasília.

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Hoje me bateu uma vontade tão grande de ficar aqui em Brasília. Sabe morando mesmo? De verdade, for real, for a long long time.
Deus podia dar um jeito nisso ou ao menos me mostrar porque eu quero tanto ficar aqui

1835

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

These boots are made for walking, and that's just what they'll do

As vezes me bate um romantiquismo... Nem sei muito de onde vem, já que como dizem, eu sou tosca como poucas e praticamente um “dude” de todo mundo. Outras as vezes eu até sei, são frutos dos passarinhos verdes que passam pela minha vida, sempre em revoada. Outras tantas vem das brechas que se abrem aqui na casca com coisas bobas que vão de um cachorrinho fofo a uma história mais boba ainda de uma comédia romântica.

Esse romantiquismo já foi traduzido em idéias mirabolantes pra alguns amigos. Idéias quase tão loucas quanto as que eu reservo aqui na minha caixola e não conto por nada a ninguem. Parece que aquilo que não consigo aplicar comigo mesma eu distribuopor aí no meu papel freqüente de “amiga da noiva/o”

É difícil confessar que reservo as melhores idéias pra mim, porque admitir ter essas idéias reservadas é admitir que eu quero que alguma coisa aconteça. Talvez em momentos como este onde não há a menor possibilidade de alguém ler isso aqui como indireta (já que não há absolutamente ninguem nem rondando meus pensamentos) fique mais fácil admitir que toda essa avulsividade já tá me dando nos nervos.

Mas já que não consigo ser romântica comigo mesma, vou ser o que sei ser melhor...




These Boots Are Made For Walkin'
You keep saying you've got something for me
Something you call love, but confess
You've been messing where you shouldn't have been messing
And now someone else is getting all your best

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

You keep lying when you oughta be truthing
and you keep losing when you oughta not bet
you keep saming when you oughta be changing
Now what's right is right, but you ain't been right yet

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

You keep playing where you couldn't be playing
And you keep thinking that you'll never get burnt. Ha!
I just found me a brand new box of matches, yeah
And what he knows you ain't had time to learn.

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

Are you ready boots? Start walking!
These Boots Are Made For Walkin'
You keep saying you've got something for me
Something you call love, but confess
You've been messing where you shouldn't have been messing
And now someone else is getting all your best

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

You keep lying when you oughta be truthing
and you keep losing when you oughta not bet
you keep saming when you oughta be changing
Now what's right is right, but you ain't been right yet

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

You keep playing where you couldn't be playing
And you keep thinking that you'll never get burnt. Ha!
I just found me a brand new box of matches, yeah
And what he knows you ain't had time to learn.

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

Are you ready boots? Start walking!


1825

terça-feira, 19 de outubro de 2010

-

J'aime Pas L'amour
Olivia Ruiz





J'aime Pas L'amour
C'est toujours la même chose
Même Histoire, même parcours
Mêmes mots, mêmes roses
Mêmes yeux de velours

J'aime pas l'amour

A chaque fois voilà
C'est r'parti pour un tour
Les chabadabada
Sur la plage de Cabourg

J'aime pas l'amour

Et ces "Main dans la main"
Et ces "toujours toujours"
On connaît le refrain
Un petit air balourd
Des paroles de rien
Même pas d'Aznavour
C'est dire si ça craint

J'aime pas l'amour

J'crois pas au prince charmant
Le coq dans la bass'cour
Ses blablas, c'est du flan
Et ça manque d'humour

J'aime pas l'amour

En v'la du baratin
Tout gluant de glamour
C'est du Pascal Jardin
Dans ses plus mauvais jours

J'aime pas l'amour

Et la main dans la main
C'et pour toujours toujours
Il est beau le vaurien
Le gentil troubadour
Dès le lend'main matin
Il ressemble à Gainsbourg
C'est dire si ça craint

J'aime pas l'amour

Si tu crois me séduire
Ah ce que tu te goures
Je suis sourde au désir
et le désir rend sourd

J'aime pas l'amour

Pas de main dans la main
Pas de toujours toujours
On sait s'que ça devient
C'et un compte à rebours
Avant le coup d'surin
Des adieux sans retours
Des Valmy, des Verdun
Et des chagrins d'amour

a beira de um ataque...

... de nervos


Uma vez eu li em algum lugar quem Madre Teresa havia dito " Deus nunca manda mais do que aquilo que você pode carregar mas, as vezes, eu queria que ele não confiasse tanto em mim"

Não me comparando a Madre, nunca, longe disso, mas eu entendo perfeitamente o que ela quer dizer. Por que olha, a coisa aqui tá muito feia. Muito mesmo.

1805

domingo, 17 de outubro de 2010

be...

... let be

Gosto de chegar antes que a festa comece, gosto de só me levantar no cinema depois que a luz se acende, prefiro espera que todos saiam do teatro pra me mover, sempre espero o bis no final dos shows. Não como qualquer coisa e tenho regras absurdas sobre o que eu posso ou não misturar, não como molho branco, gosto de comidas bonitas o que elimina completamente qualquer risoto (que pra mim parece vômito de cachorro). Não sou fácil de lidar, até já aprendi a não dizer tudo que penso mas, se você me conhece, consegue em um olhar mudo o que me passou pela cabeça. E se você quiser, logo vai ver que eu me entrego pra todas as amizades muito fácil. Se houver empatia. Se houver sincronicidade. Se houver um mau humor em comum.

Afinal, timing é tudo...

Pra mim não faz sentido ir acompanhada ao cinema se eu não puder comentar o filme.Eu vou rir sempre de humor negro. Eu vou sempre fazer piadas de humor negro. Sempre encontro alguém que não entende como eu pensei em uma resposta daquelas tão rápido. Sempre encontro alguém que acha que eu sou uma coisa que eu definitivamente não sou.

Detesto ir sozinha a lugares nas cidades onde eu moro, mas quando viajo preciso desaparecer sozinha por algumas horas pra poder ver, fotografar e viver uma experiência só minha. Fico histérica quando me deixam sozinha esperando. Ninguém imagina, mas me sinto muito mais vulnerável estando sozinha em um lugar onde conheço um monte de gente, do que andando sozinha, de madrugada, pelo centro de São Paulo.

Muita gente me detesta. Muita gente não me suporta. As vezes eu sinto orgulho de cultivar isso. Ás vezes fico com vergonha de cultivar isso. Em contrapartida quem me adora geralmente adora mesmo. Tenho bons amigos que vão durar pra sempre.
Acho que por isso, por deixar claro que ser seu amigo é uma escolha que eu fiz, sempre vão haver pessoas que vão me contar mais do que eu quero saber. Sempre encontro alguém que, sem mais nem menos, entra na minha lista de pessoas queridas e quando menos se espera estará fisicamente muito distante mas ao mesmo tempo muito presente

Sou boa em acertar coisas que ninguém mais imaginava. Sou boa em pensar em todos os “ângulos de câmera” pra uma situação. Sou boa em muita coisa, mas isso geralmente não me adianta de nada.

Porque eu to falando tudo isso? Não faço a menor idéia. Talvez eu esteja querendo construir uma bula pra sei lá quem ler. Ou talvez eu tenha apenas perdido um pouco a noção do ridículo que sempre me foi tão firme. Ou talvez ainda seja o efeito de ver num filme algo que eu quero muito fazer mas falta coragem. Sair por aí andando pelo mundo se me apegar a nada, mas eu sou tão apegada a tudo....

Chata, né?
Espero que seja só uma fase

1798

1795

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

outra alheia...

... essa sim tem a ver com meu momento.
Faço minhas as palavras da nina

eu tenho tanto a perder.

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perder peso. e também perder a vontade de ficar contando todas as calorias do que como o dia inteiro. também preciso aprender a perder a culpa quando como qualquer coisa que fuja da regra da alimentação saudável e de longevidade. e perder a vontade de comer justamente as coisas que fogem a regra.

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ainda preciso perder o medo de me conformar e de ficar igual pra sempre. e o engraçado é que eu nunca mudo. ou eu penso que nunca mudo. porque também tenho medo de mudar. e preciso perder essa sensação de estar sempre empacada em algum canto da minha vida.

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preciso perder um pouco de roupa. ou a maioria delas. meu armário é abarrotado. eu queria abrir o guarda-roupas e dois terços daquilo ter desaparecido. pelo prazer de perder sem sentir saudade, sem sentir vontade de ter tudo de novo. eu preciso perder o apego a várias coisas que tenho ali e, que na verdade, não me fazem falta – a não ser na hora em que vou jogá-las fora ou dar para alguém.

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preciso perder a minha capacidade de querer tudo ao mesmo tempo. as coisas eram tão bem mais divertidas quanto eu não tinha quase nada. e sonhava com uma coisa de cada vez. na maior parte delas, coisas que o dinheiro não compra e que dependem mais do meu esforço do que qualquer outra coisa.

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preciso perder a vergonha. porque ainda sou tímida. ainda me sinto mal num lugar que não conheço – e, sim, que fala é aquela pessoa que vive viajando para lugares estranhos. preciso perder o medo de descer para academia do prédio. medo de entrar num lugar desses, que, mesmo sem ninguém por perto, parece tão… constrangedor.

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preciso perder minha teimosia. e tentar achar Deus – mesmo que Ele tenha me achado tantas vezes. mas encontrá-lo de uma forma diferente, porque eu sei que é mais profundo do que eu sempre vi. e, pra isso, eu não preciso de mais nada por perto.

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eu preciso me perder mais vezes.
para sempre poder me achar.


1890

palavras alheias...

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você que frequenta isso aqui sabe como eu adoro me apropriar de palavras alheias. Sem necessidade de timing com o meu momento, mas simplesmente pq achei o texto ótimo [leia-se: Não é um recado pra ninguém específico, ok? ]

Dessa vez o texto é da minha querida amiga de muitos anos e com quem já compartilhei bons papos durante essa vida. Dona Januária [que tambem consta da lista de blogs ali do lado] hoje escreveu como mulheres também somem...

Acho bom dizer isso. A gente também some e pelos mais diferentes motivos como ela bem diz... Aí vai o texto

As mulheres também somem

Observações e frases bastante recorrentes no mundo feminino: “Ele sumiu sem sequer abanar o rabo.”

O Manual do Cafajeste, Dr. Love do Papo de Homem, filmes, livros, blogs e tudo mais nos contam porque os homens somem, mas se vc tiver um pouquinho de sensibilidade e senso crítico, não precisará recorrer a nenhuma das “literaturas” citadas acima. Seus pensamentos divagarão e te mostrarão, sem muitos esforços do porque os homens somem.

O mais interessante é que homens deixam pistas. Pistas claras de serem reconhecidas por aquelas que estão livres do calor da paixão.

Os homens se dizem desencanados, mas depois que rola alguma coisa que sua mente fértil fantasiou e a mocinha pronta para realizar seus desejos não conseguiu seguir à risca, ele some. Some também se não gostaram do beijo, da pegada, do cheiro, da transa…e assim por diante.

Eles somem quando não querem nenhum compromisso, quando se sentem ameaçados pela mocinha apaixonada. Quanto sentem medo, se mostrando muito inseguros.

E as mulheres? Elas também somem??

Sim, nós também sumimos, e temos muitos motivos para isso.

Sumimos quando o cheiro não é bom, quando o hálito de bebidas alcoólicas é recorrente, se ele pinta o cabelo e fica fake demais, se faz as unhas e passa esmaltes, se a barriga é tão grande que não consegue enxergar o “amigo” que vive logo abaixo, se tem pelos no nariz e nas orelhas, se não gosta de banho, se são narcisistas, se a meia for por demais amarelada, se a cueca estiver sempre furada, camisa amarrotada, se transa de meias, se tem chulé, se assim como vc, ele gosta de homens……enfim, temos inúmeros motivos para sumir.

Além desses, nós também sumimos quando nada sai da forma que planejávamos. Se não gostamos da pessoa em questão, se não gostamos do beijo, da pegada, da transa. Se percebemos que o cara é um idiota, um chato, e até um canalha.

São coisas que acontecem, que dificilmente sentaríamos para explicar para a pessoa: “Meu bem, seu pé cheira mal e você não tem pegada.” ou então, “…pensei que as coisas fossem acontecer de outra forma, que fosse ser bom…” Coisa difícil não?!?!?!

A melhor forma nesse caso é sumir, não deixar rastro e apagar da memória aquilo que não é bom ser lembrado.

Pode acontecer também de querermos manter na geladeira alguns lanchinhos, assim como os homens fazem, para fazer companhia nos momentos de solidão, falar amenidades, um desabafar com o outro e poder até se tornar uma boa amizade.

Com tantos motivos de uma atitude em comum, podemos perceber que homens e mulheres são bem parecidos, apesar das diferenças, e lá no fundo, todos querem as mesmas coisas.

Muito simples não saber porque eles e elas somem, não?!?

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Então garotos, acordem porque nem sempre a gente quer que vocês liguem no dia seguinte, ou estamos perdidamente apaixonadas por vocês quando a coisa claramente não rolou. Ás vezes, acredite, muitas vezes, nós só queremos o mesmo que vocês

1886

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

somebody mixed my medicine..

... trilha perfeita pra dias estranhos...

musica da minha mais nova banda preferid da semana



My Medicine
Somebody mixed my medicine
Somebody mixed my medicine

Where you hurt, where you sleep
And you sleep where you lie
Now you're in deep and
now you're gonna cry
You got a woman to your left
And a boy to your right
Start to sweat so hold me tight

Somebody mixed my medicine
I don't know what I'm on
Somebody mixed my medicine
But baby it's all gone
Somebody mixed my medicine
Somebody is in my head again
Somebody mixed my medicine again, again

I'll drink what you leak
And I'll smoke what you sigh
See across the room with a look in your eye
He got a man to his left and a girl to his right
Start to sweat so hold me tight

Somebody mixed my medicine
I don't know what I'm on
Somebody mixed my medicine
But baby it's all gone
Somebody mixed my medicine
Somebody is in my head again
Somebody mixed my medicine again, again

There's a tiger in the room
and a baby in the closet
Pour another drink mom
I don't even want it
Then I turn around and think I see
Someone that looks like you

Where you hurt, where you sleep
And you sleep where you lie
Now you're in deep
And now you're gonna cry
You got a woman to your left
And a boy to your right
Start to sweat so hold me tight

Somebody mixed my medicine
I don't know what I'm on
Somebody mixed my medicine
But baby it's all gone
Somebody mixed my medicine
Somebody is in my head again
Somebody mixed my medicine
Again. Again. Again
Again. Again. Again
Again. Again. Again

Somebody mixed my medicine
Somebody mixed my medicine
Somebody mixed my medicine


1783

sábado, 9 de outubro de 2010

Esse é um não texto...

... que eu não estou escrevendo


Há uns bons 10 dias estou na expectativa de uma questão que eu espero poder contar em breve. Fico querendo escrever aqui mas não querendo. Sempre no bom e velho esquema de que “quem realmente precisa estar por dentro dos meus dilemas está” (o que prova que essa minha tal vida on line não tem toda a importância que o celular eternamente a tira colo faz parecer e tanta gente acredita piamente)

Só sei que esse não escrever (e algumas conversas que eu tive essa semana) me fez pensar muito em todas as não-conversas que eu tenho. Por sorte do destino (já que segundo dizem não é esse um dos efeitos da minha personalidade) tenho muitos amigos – no sentindo mais literal da palavra – e muitos amigos de longa data. Coisa de criança, de adolescente, de faculdade, de mestrado. Amigos herdados, amigos construídos, amigos naturais...

São pessoas com quem eu tenho muitas não-conversas.

Explico: tem coisas que não precisam ser ditas e simplesmente são entendidas. Um arquear de sobrancelhas, uma palavra bem colocada, um acordo mudo que se faz depois de se chegar a um pacto de vontades também não verbalizado.

Tem conversas que não precisamos ter porque elas são ouvidas de outros jeitos que não pelo bom e velho sistema auditivo. Pra novos amigos (ou talvez amigos não tão “naturais” como alguns outros onde a amizade chega a parecer algo simples como respirar, que vc faz sem ver) ainda não seja possível não falar pra se sentir entendidos. Prefiro acreditar que com o tempo eles vão ver que mesmo sem verbalizar ta tudo entendido e a gente vai passar a ter mais ”não –conversas” do que longos diálogos.

Até porque as melhores coisas nem precisam ser ditas, palavra por palavra né não?

1765

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

rodamundo, roda gigante, roda moinho, roda pião


...e de novo

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...






1736

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tudo que eu precisava...

... era de alguém pra me abraçar forte e me dizer que tudo vai dar certo.
e que se não der a gente faz de novo


e que me fizesse acreditar nisso.
Tô com aquela sensação de que eu me arrisquei mto, que devia ter sido mais prudente.
Mas não sei se tinha jeito

1730

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

músicas da minha vida...

.


pela quantidade de clipes e links do youtube que eu posto aqui vocês devem imaginar como imagem em movimento e música são fundamentais na minha vida, né?
e pelo tanto que eu falo, amigos também são fundamentais em tudo que faço na minha vida. Á mais ou menos um mês eu ouvi no rádio Lenine cantando uma música linda e acabei enrrolando mto pra procurá-la.

enfim achei
e de bandeja conheci um músico que não conhecia. Zé Renato. Do pouco que vi, gostei de muita coisa. Queria muito postar aqui a versão com o Lenine, mas só a encontrei em montagens toscas tipo "pover-point" de amigos com fotos bregas.A melhor foi essa




Amigo é feito casa que se faz aos poucos
e com paciência pra durar pra sempre
Mas é preciso ter muito tijolo e terra
preparar reboco, construir tramelas
Usar a sapiência de um João-de-barro
que constrói com arte a sua residência
há que o alicerce seja muito resistente
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger
E há que fincar muito jequitibá
e vigas de jatobá
e adubar o jardim e plantar muita flor toiceiras de resedás
não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar
que os cabelos brancos vão surgindo
Que nem mato na roceira
que mal dá pra capinar
e há que ver os pés de manacá
cheínhos de sabiás
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis
choro de imaginar!
pra festa da cumieira não faltem os violões!
muito milho ardendo na fogueira
e quentão farto em gengibre
aquecendo os corações
A casa é amizade construída aos poucos
e que a gente quer com beira e tribeira
Com gelosia feita de matéria rara
e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo
nas horas incertas
sem fazer alarde, sem causar transtorno
Amigo que é amigo quando quer estar presente
faz-se quase transparente sem deixar-se perceber
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar,
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
e oferece lugar pra dormir e comer
Amigo que é amigo não puxa tapete
oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem
quando não tem, finge que tem,
faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão.


1705

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

If things go right we're meant to be

acabei de ouvir essa música em uma comédia romãntica com o Steve Carrel...

fofa...



Modern Nature
Sondre Lerche

The moment has come to face the truth
I'm wide awake, and so are you
Do you have a clue what this is? (I don't know)
Are you everything that I miss? (I don't hope so)
We'll just have to wait and see (Wait, and see)
If things go right we're meant to be

The surface is gone, we scratched it off
We made some plans, and let them go
Do you have the slightest idea (No, I don't)
Why the world is bright with you here? (Oh, is that so?)
Stay a while and wait and see (wait, and see)
If things go right we're meant to be


Oh, what a world this life would be
Forget all your technicolour dreams
Forget modern nature
This is how it´s meant to be

The time is here for being straight
It´s not too early and never too late
People say I should watch my pace (What do they know?)
"Think how you spend all your days" (They all say so)
They´ll just have to wait and see (Wait, and see)
If things go right they´ll have to agree

Oh, what a world this life would be
Forget all your technicolour dreams
Forget modern nature
This is how it´s meant to be
Do you have the slightest idea (No, I don't)
Why the world is bright with you here? (Oh, is that so?)
Stay a while and wait and see (wait, and see)
If things go right we're meant to be

Oh, what a world this life would be
Forget all your technicolour dreams
Forget modern nature
This is how it´s meant to be

Forget modern nature
This is how it´s meant to be


1691

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

I don't know why you say goodbye, I say hello!

também conhecido como "timing é tudo"

just saying...

...

tem nada pra dizer não, é só pra mudar um pouco a cara disso aqui...
e pra confessar que..
eu
gosto
do
.
.
.

Justin Timberlake



1670

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pra quem gosta de entrelinhas...

... é fundamental saber:


As vezes, você até tem o que dizer, só não quer contar pra todo mundo.
Outras vezes você não tem nada a dizer, mas quer que todo mundo saiba.
Mas difícil mesmo é quando você quer que, sem dizer nada, uma pessoa saiba tudo aquilo que você queria mas não disse.

O nome disso: roubada.
=P

1945

domingo, 29 de agosto de 2010

A arte de ser fofa...

.


A incumbência de ser “fofa” foi me dada essa semana por uma amiga (os motivos não vem ao caso) Só que quando eu paro pra pensar o que seria essa tal fofura, não consigo me ver nela. Não estou aqui dizendo que não quero ter essa fofura, ou que não concorde que eu sou mais tosca que o bom senso deveria permitir, mas o grande lance é que eu não sei ser assim.

A história de rir quando não concorda, ou não sabe o que dizer. De ser polida ao invés de duramente sincera, de não revirar os olhinhos pra determinadas colocações. Parece ser uma pessoa que não sou eu. Tem dias que eu até queria ser essa pessoa porque parece bem mais fácil , mas eu não sou.

Não que meu eu habitual também não use os seus disfarces, ou que algumas coisas que pra mim seriam out-doors, pro outro não passem de selinho do cartão de fidelidade da Subway. Mas quando sou incumbida de ser simplesmente fofa, assim, de cara, eu acabo sendo apenas muda (ok, quem me conhece entende a dimensão da mudança) Ah, e claro, com o sentimento de ser apenas mais uma impostora, como tantas que eu abomino.

Uma outra amiga me disse que eu tenho o péssimo hábito de tratar caras que eu gosto (no sentido comédia romântica do termo) como dudes. Como se fossem meus brothers, assexuados, um cara qualquer que eu não pegaria. E que com isso, só um cara com a auto-estima da Nic* sacaria que ele só precisa perguntar, ou melhor, que ele só precisa mesmo colocar a mão firme, na altura da cintura, ao me conduzir por uma porta** pra “levar”.

Vendo como essa amiga vê a cena eu concordo com ela, mas eu não sei SER diferente. Eu não sei fingir que eu preciso de ajuda pra matar barata, trocar pneu de carro ou programar o DVD. E como penso quadridimensionalmente, fico me vendo sendo desmascarada alguns meses depois *** quando eu não agüentar mais fingir que tenho medo de filme de zumbi ou que sei menos que ele sobre animação.

Difícil, né?
Porque a vida não é como nos filmes da Disney ou nos filmes do John Hughes que em algum momento alguém te entende e te aceita do jeito que você é?


* minha amiga Nic crê piamente que a única mulher no mundo palho pra ela seria a Angelina Jolie. Mas é bom deixar claro que ela acredita nisso sem um jeito pedante, o que não impede de assustar a todas nós com como ela pode se gostar tanto.

** não pegou a cena? Clique aqui e veja perto de 7’ 28”
E se for um “cara”, aceite meu conselho grátis e assista desde 6´25”. Sobrando um tempo clica nesse aqui. São só 10 minutos de instruções preciosas
;-P

*** não que necessariamente tenha que durar alguns meses, mas coisas menos superficiais como essa não se aplicam a relações descartáveis. Com essas dá até pré fingir ser figurante de filme iraniano que ta lindo....


1625

domingo, 22 de agosto de 2010

sabedorias da literatura de auto-ajuda

.

Todo mundo fala mal dos livros de auto-ajuda e confesso que pra mim nunca serviram pra nada, mas tenho amigas extremamente cultas e inteligentes que curtem esse tipo de livro, o que faz com que eu absorva um pouco dessa cultura. hahaha
Ontem estávamos numa reunião de meninas, num processo de "enterro" do ex-namorado recém adquirido por uma de nós e eis que surgem verdadeiras pérolas vinda destes livrinhos.
Como diria clara, o óbvio tem que ser dito e repetido.

"Se ele precisa de sua ajuda pra saber quem é, é um caso perdido"


"Fuja de homens que precisam ser salvos"

"Se ele te diz que não sabe como voc o aguenta, acredite, ele deve ter razão"


nada como amigas, vodka e falar mau do homem, principalmente quando ele se torna alheio

1600

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Como comprar móveis, ou...

... aprenda, sofás podem vir desmontados

Era uma vez uma menina ruiva, apaixonada por sofás e com uma voracidade por livros que transforma tudo em um grande acúmulo de tralha. Inocente que era, resolveu comprar no Ponto Frio um sofá branquinho de 02 lugares, super fofo e um armário pra colocar tooooooooodos os livros que já trouxe da casa de mamis (que diga-se de passagem tem 5 vezes o tamanho da dela).

Embora nem sempre pareça, ela é bem compreensiva com prestadores de serviço e nem reclamou qdo a vendedora disse q só conseguiria agendar uma entrega, com dia definido pq hora não tinha jeito, pra 13 dias depois da compra. A fatura do cartão que usou pra pagar as coisas chegou primeiro que as coisas. No dia marcado lá vai a garota acordar as 8h e ficar ali de plantão até as 16h45 (e 05 ligações pra loja) esperando o interfone tocar.

Lá vem o moço com o armário (que como o esperado veio desmontado) e o sofá, fofo e branco DES-MON-TA-DO. Aí que lindo, lá ia nossa amiga ter que esperar de 3 a 10 dias úteis para a vinda do montador. Bufa, se irrita, desconta nos transeuntes, mas enfim, o que se há de fazer além de constatar que sim, sofás podem ser entregues desmontados.

Pra sua grata surpresa em menos de 72 horas o montador apareceu. Aí que vem a fúria “não dona, o ponto frio não paga a montagem do sofá não. Posso montar por R$10” Começa a ladainha do tele-atendimento. Por que mesmo tendo comprado na loja ali da rua debaixo, só o tele-atendimento sediado no rio, com o pior sotaque pra se ouvir quando você está puto, era quem poderia “resolver” a questão

Não adiantou protestar, falar que nunca haviam informado a ela que o sofá viria desmontado e que a montagem não seria oferecida pela loja que vendeu o produto, a única por sua vez que possuía a informação que o sofá viria desmontado e que nada disse na hora da compra. Ódio mortal do ponto frio, procurando tempo pra ir ao PROCON fazer mais barulho já que, como ruiva que é, não poderia deixar de causar alarde.

Resumo da ópera: se acostume, SOFÁS VEM DESMONTADOS e embora o fabricante jure que não precisa de montagem fornecida por um cara treinado, nem seu diploma de mestre te proveu de capacidade para montá-lo. Talvez com um cromossomo Y fosse diferente

1590

domingo, 15 de agosto de 2010

a roda gigante da vida

.


Nesses anos todos brincando de professora no design eu fui ganhando o respeito de alguns pupilos. Não é raro eu receber um email de ex-aluno pedindo um help, ou de algum ex-aluno que ainda fará o tcc mas, não pode mais contar comigo, me mandando seu tcc pra eu dar o meu “toque”.

Acho divertido e obviamente tenho o ego massageado mas confesso que tem dias que eu não to muito disposta ao trabalho voluntário. Afinal, só de oficiais esse semestre são 05 projetos diferentes. E acredite, bem diferentes. Bom acontece que no meio disso tudo eu fico aqui me auto-sabotando com um tal projeto que eu tenho que fazer que me devolve a posição desses alunos: recorrer a alguém que eu respeito mas que me ajudará só por gostar de mim mesmo.

Faz 02 semanas que eu tento parir um projeto descente, academicamente falando, e nada sai. Bloqueio total e completo, tanto sobre O que escrever quanto para pedir ajuda não remunerada. E o pior, o ideal é que eu apresente esse projeto para alguém que não tem nenhum histórico de afeição comigo (nem de animosidade também, eu simplesmente meio que não existo, sabe?). Travei bonito...

Preciso urgentemente sair dessa catalepsia pois o tempo está correndo e não posso me dar ao luxo de deixar pra lá. Qto mais adio mais demorará e assim a bola de neve se consitui.

Enfim...

1570

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

orgulho da titia...

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adoro ficar feliz pela felicidade alheia. A galerinha do Black Drawing Chalks conseguiu ser convidada pra tocar no SWU. Imagina a goianada-louca no mesmo palco que rage against e link park?

mto lindo




1560

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

consumismo + burrice =



a anta aqui foi comprar livros e acabou comprando um livro que já tinha. E agora vou sorteá-lo entre meus amigos twitticos para me punir da minha própria ansia devoradora de dinheiros...
hehehe

mais uma alheia...

... ou, pq eu amo o twitter.


Adoro o passarinho azul pq às vezes ele me traz boas surpresas. De um link sem noção à um trabalho incrível de design eu vou de revoada em revoada.
Hoje, graças a dica da @carinatoledo, que nem sabe que eu existo mas eu sigo como boa stalker que eu sou, achei um texto ótimo no Drink de mulherzinha (se quiser conferir no original, é só clicar no drink aí em cima)

talvez se ele tivesse vindo a 2 meses atrás teria sido mais oportuno,pois nesse momento nada me incomoda, o que não quer dizer que eu não saiba o que é o incômodo.


O Incomôdo

Se apaixonar incomoda. Como areia no lençol, como enxugada com toalha úmida, como havaiana que vive soltando a tira.

De início, incomoda por que você não quer aceitar que agora um pensamento que foge do seu controle, que não é sobre os seus planos, vai te acompanhar para tudo que é canto. E o pior: chegar sempre de surpresa, do nada. No vapor de uma xícara de café, no final engraçado de uma piada de humor negro, numa mensagem de texto que você pensa em digitar enquanto espera seu prato ou o ônibus sanfonado.

Bate um dejavu medroso, feito do combinado entre receio e orgulho provocado por histórias passadas que balançaram o seu coração ou machucaram outros. Você se convence com a firmeza de quem diz que aquele é mesmo o último chopp que já passou por isso antes e que, dessa vez, não sucumbirá a encanto nenhum.

Diz se olhando no espelho que já viu esse filme e considera o final previsível como o desfecho de 2 horas na Sessão da Tarde. “Apaixonado, eu? Nah… Tô tranquilo.”

Mas no fundo, desde sempre, você só quer que as luzes da sala diminuam e o filme comece. Quer mesmo que ela chegue bem antes dos letreiros - junto com os créditos que você escreveu ao achá-la tão interessante que poderia estar em cartaz.

Se apaixonar incomoda por que fica sempre com você, como uma pedrinha no sapato.
E por mais que tente descalçar pelo bem dos seus pés, você caminha por aí com um estranho desconforto. Anda para cima e para baixo como se usasse Crocs laranja-limão e todos na rua rissem do quanto você se pergunta se ela também pensa assim em você.

Mas aí, enquanto você não sabe se amarra ou joga longe o sapato de achismos e suposições que tanto o incomoda, vem o abraço. O beijo. O riso cúmplice que só a intimidade denuncia.

E você percebe que se apaixonar verdadeiramente incomoda somente na distância. Porque de perto, te preenche por completo.


ps.1.: sim, eu estou de leve admitindo
ps.2.: não o filme não passou de um trailer mto bem dirigido, mas sem mtas pistas para o final


1528

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

não tenho nada pra postar

mas queria escrever aqui (sabe-se lá deus porque)

Podia escrever que segundo meu amigo Ed minha alma gêmea com certeza aceitaria casar em julho e passar lua de mel na Comic Con;

Podia escrever como é engraçado a diferença do dresscode das universidade públicas, das faculdade privadas com cara de pública e das faculdades privadas da elite brasiliense;

Podia escrever sobre como eu não entendo porque eu sou tão ciumenta, sobretudo de coisas que não me "pertencem" (leia coisa e pessoas, diga-se de passagem)

Podia escrever do parto que tá sendo pensar em alguma coisa pro doutorado

enfim, podia escrever qualquer bobagem, mas oque eu queria mesmo era uma festa gigante daquelas que a gente veste black tie, pra eu me acabar de dançar e no fim, quando só sobraram meia dúzia de amigos, ser tirada pra dançar essa música:



eu devia ter nascido nos anos 40.
=/

1505

sábado, 31 de julho de 2010

musica que hoje..

.. não me saiu da cabeça.




p.s.: não delira que não é recado, please
1493

desce...

.

Desci pra buscar uma coisa no carro e encontrei no elevador uma vizinha, seu filho de uns 8 anos com um cãozinho no colo, enrolado numa toalha, e o menino aos prantos. Pelo que entendi bateram a porta na pata do Totó e quebrou ou cortou, sei lá. A toalha tava meio ensangüentada. Sei que em 2 minutos dentro do elevador a mãe do guri deve ter esculhambado ele umas 30 vezes dizendo que fosse homem e não chorasse por uma bobagem dessas.

Tá, eu não sou mãe, mas me parecia tão mais fácil pegar o guri no colo e dizer: “preciso que você pare de chorar pra eu poder cuidar do (coloque aqui o nome do cãozinho). Sei que você está com muito medo, mas vai ter que guardar isso mais um pouco. Posso contar com você?”

Sei também que com essa cena acabei me lembrando como nossos discursos em geral são contraditórios. Vivemos pregando pras pessoas serem elas mesmas, mas na primeira demonstração de fragilidade ou carência, puff, já mandamos segurar a onda. Gente, mas aquele ser frágil ali não seria o “ela mesma”? Vivemos pregando sinceridade e execrando a mentira mas basta eu dizer que fulana tá horrenda com aquela blusa (normalmente diretamente pra fulana) pra ser taxada de monstra – pária – da – sociedade. Não tô entrando no mérito aqui de que pra tudo deve prevalecer o bom senso e blábláblá, mas sim questionando como pode uma criança, ao crescer, saber como agir se os adultos vivem mandando mensagens cifradas.

Sei lá, pode ser só coisa de uma pessoa que não tem filhos e que não sabe se o garoto não é um psicopata que tortura o cãozinho, mas ali no elevador e lembrando de várias coisas que já vi na vida, me parece que a gente tem que ser a gente mesmo, desde que esse a “gente mesmo” não seja frágil, nem carente, nem feio e nem porco.
1492

quinta-feira, 29 de julho de 2010

meu novo mantra...

... pq se dizer atrai, "regarde mói, je suis plus beau de cartier..."
=D




1485

p.s.: eu sei que a música é no masculino, mas eu quero é a essência.
sobe autoestima, sobe.
hahaha
=p

segunda-feira, 26 de julho de 2010

400 km de uma boa conversa

... ou Andando pelas terras de lá.

Semana passada eu e Vivis - uma das minhas melhores colegas de mestrado, mesmo sendo de outra turma – fomos convidadas para ser banca de um concurso público lá na facul que eu já fui diretora e onde nós duas demos aulas por um tempo. Pra variar confundiram dias e horários e a ida foi meio na correria. Cheguei de Brasília as 9 da noite de segunda e já tava na estrada de novo as seis da manhã de terça. Confesso que estava achando divertido a volta que o mundo deu e também tava louca pra ver os amigos de lá.

Pras tais bancas eu me encontrava meio que em uma posição delicada. Acontece que dos 6 candidatos eu conhecia 5. Três eram ex-alunas que eu adoro, uma ex-sócia e mais uma que, bem, não ia mto com a minha cara pq eu insistia em mostrar as falhas da condução que ela dava pro curso depois que a coloquei no meu lugar. Bom, o grande lance é que avaliar as pessoas com quem você já tem uma história sempre deixa uma impressão ruim independente do resultado. Você corre o risco de que as pessoas comecem a achar que tais histórias influenciaram sua avaliação e que elas não parem pra ver os méritos e os deméritos de suas ações ali naquele processo. Você só vai avaliar aquilo ali que te apresentam. Isso não é nada fácil nem divertido, ainda mais quando o resultado da sua avaliação vai mexer com a vida dessas pessoas. Decisões do tipo “continua no emprego?”

Por sorte foi muito tranqüilo e a banca, que além de vivis e eu contava com uma terceira professora que não conhecia ninguém, sempre compartilhava da mesma opinião depois de cada avaliação. O resultado saiu hoje com duas reprovações. Um saco, mas não dava pra ser diferente. Ter razão nessas horas não é lá muito reconfortante.
Não deu tempo de ver muita gente pq, como eu disse, era uma correria sem fim, mas foram algumas boas horas botando a fofoca em dia e percebendo que nós duas, vivis e eu, simplesmente morremos de preguiça.

Sabe preguiça de academicismo? Preguiça de gente – como a gente – que faz um trabalho apenas ok mas conta como se tivesse criado o re-design da roda. Preguiça de neguinho que acha o máximo do luxo ter mestrado (o que pra gente é só um requisito básico se você vai inventar de ser pesquisador e/ou professor), de galera que vive de publicar artigo até em reunião de condomínio. Conversando a gente viu que das duas uma, ou a gente é de uma modéstia compulsiva ou o povo não tem um pingo de simancol.

Foram 03 horas da viagem de volta falando da preguiça que temos desse mundico que estamos inseridos e vendo que pra gente, dá igual. Ainda não sei mesmo se o problema é nossa falta de confete pras coisas ou se é o exagero de confete alheio, mas eu sei que por mais que o mundo gire, parece que no fim a razão era mesmo a nossa.

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domingo, 18 de julho de 2010

Hoje acordei com saudades de viajar com os amigos, de rir das roubadas, de conseguir dizer tudo num simples arquear de sobrancelhas

Acordei com saudades de me empanturrar de rufles na estrada, de sorvete no clube, de pipoca doce do pipoqueiro na porta do teatro

Sinto saudades de estar no palco, de estar no backstage, de estar com quem estava no palco e de rir muito do que não sai de trás das cortinas

Senti saudades do cheiro de pizza da escarola que escapava a cada vez que a porta era aberta e nos pegava na calçada, meio azuis de fome

Senti saudades de rolar na grama do Vaca Brava de tanto rir do que se passava envolta mesmo sem entender agora, o que era tão hilário assim

Senti saudade dos papos nas escadas, do Gustav Ritter, da Escola Técnica (que agora é IFG mas que pra gente sempre vai ser ETFGo) e do "bueiro" do lado de fora da FAV. Fav e IFG mudaram, árvores foram derrubadas, bancos mudaram de lugar, novas cores. Ainda bem que pelo menos o Ritter, tomabado como é, vai ficar do mesmo jeito, sempre que a gente quiser assistir uma reprise

Sinto saudade de fugir da aula do mestrado pra ir ao cinema ver filme ruim, de passar a tarde no DCE, de correr pro ensaio sem tempo nem pra colocar os tic tacs no cabelo

Sinto saudade das viagens pro Ndesign, cada uma delas, mesmo com as roubadas e as aporrinhações o saldo no fim, sempre me parecia positivo. Passar horas presa num ônibus cruzando o país de costa a costa não me parece assim tão divertido no mundo real quanto parece na minha memória

Sinto saudades de dançar até o dono do lugar resolver nos tirar de lá, de dançar na chuva que me pegou a caminho do ensaio, de dançar no supermercado vazio só pra não perder a música

Saudades de ver o dia amanhecer na rua seja em Goiânia, em salvador ou em São Paulo. Sou uma pessoa mais de entardeceres do que de amanheceres, mas mesmo assim me dá uma vontade louca de simplesmente esperar o que está por vir

Amanhã é dia de voltar para aquela terra de céu lindo, irritantemente estonteante e por tantas vezes tão distantes, um lugar que já me faz sentir saudades também (mas só um pouquinho pq insisto em pensar que é logo ali)

Mas chega de saudades por hoje, porque desse tanto um pouco eu consegui matar entre risadas no café e encontros inesperados pela rua. E se a idéia é seguir o instinto de continuar andando, não dá pra não sentir saudades.

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o som do dia, again...




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quarta-feira, 14 de julho de 2010

pintar ou não pintar, eis a questão




estou novamente louca pra voltar a ser ruiva. Acontece quemeu cabelo sempre teve algo de anti-natural, fosse o corte, fosse a cor (em alguns meses cores) fosse tudo junto. Mas a mais de 1 ano ele vem ficando na cor natural e maior do que de costume. Ele tá tão fora do padrão normal de comprimento que sempre que venho a Goiânia e encontro a galera a frase "quanto cabelo" surge.

Depois de ouvir milhões de opiniões hoje a tarde vou ali só hidratar e cortar um pouco, mas a tinta vermelha tá ali comprada e guardada esperando eu dar a louca.

e aí? opiniões?
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n's da vida...

... ou eu sempre querendo estar onde não estou.


Curitiba, 5ºc e eu louca pra estar lá. Todo ano que não vou é a mesma coisa. Fico aqui vendo a "cobertura" de quem foi. Antes era mais difícil, mas agora com twitter e smarthphones aos montes a cada hora chega uma notícias e muitas fotos.
Será que eu vou fazer 50 anos e ainda estarei nessa vibe? Estaria eu condenada a continuar querendo ser estudante de design que dorme em barraca morrendo de frio e ainda acha divertido?

fazer o que, se o bichinho do design me picou e eu já nasci contaminada pelo vírus dos eventos.

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trilha da semana...

... assisti " the runaways" este fim de semana e gostei bastante. me deu vontade de ficar a semana inteira ouvindo rock garageiro pra desintoxicar.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

só pra constar...

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como acontece em todo ano que eu não vou ao Ndesign eu fico o dia todo lendo atualizações do twitter e vendo as fotos da galera no flickr.
e sempre achando que tô perdendo uma grande diversão


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segunda-feira, 5 de julho de 2010

não fui eu, foi meu eu lírico

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Eu escrevo coisas que me vem à cabeça. Às vezes coisas reais, às vezes coisas inventadas, às vezes coisas ouvidas, mas muitas vezes coisas imaginadas. É tanto que eu mesma me perco entre o que aconteceu e o que deveria, ou podia, ter acontecido.

Ando escrevendo muito ultimamente, mas é só pq a idéia me vem e eu não quero desperdiçar, não quer dizer (necessariamente) que é comigo cada história dessas que eu escrevo em primeira pessoa. Tenho obsessão por escrever em primeira pessoa, até minha dissertação do mestrado foi assim. Faço isso porque acredito que o EU assume todas as culpas e permite todas as falhas. Tanto as reais quanto as imaginadas.

Já disse mais de uma vez que queria ter a vida roteirizada e estrelada pela Drew Barrymore. Não é bem o caso e de “quases” o meu mundo vem se fazendo. Mas é tanto quase, que um leva ao outro e eu decidi tentar parar de decidir pra onde a minha vida vai. Tem dias que eu só quero que ela me leve como um samba-canção antigo ou uma boa música dos anos 40, que toca ao fundo com o galã toma a mocinha nos braços.

Hoje eu não me importaria de ser a mocinha.



p.s.: pretendo continuar não te dizendo quando a história é fato, boato ou desejo. Nem se o “eu’ é meu o emprestado


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domingo, 4 de julho de 2010

... está digitando uma mensagem

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Nessa minha vida de “quases” muita coisa semi-acontece e acaba me deixando ansiosa e paranóica, além de boba e esperançosa, claro. E uma delas é justamente a mensagem nos programas de troca de mensagem instantânea (vulgo MSN e gtalk) deixam ”xxx está digitando uma mensagem”.

Sabe por que? Porque eu fico ansiosa esperando o que virá, imaginando uma declaração fantástica ou a tão esperada deixa que faltava. Mas o mais frustrante é quanto o ”está digitando uma mensagem” se transforma em “digitou um texto” e depois vira o nada.

Meu lado ”como eu queria que acontecesse” insiste em imaginar que ele ia digitar alguma coisa gigante, pensou melhor e desistiu só porque não acredita. E aí eu fico com uma vontade enlouquecida de gritar: Acredita, garoto!

Já meu lado ”hello, se toca” insiste em dizer que não tem nada disso e que ele so esqueceu o cursor ali enquanto via outra coisa e nesse momento só estava pensando “onde coloquei mesmo a chave do carro?” Ou “Será que minha mãe já desceu?”

E essa batalha é sem fim, porque independente de quem ganhe, eu continuo em casa, seja porque ele não acredita e logo não diz, ou se porque eu é quem tenho medo de acreditar e também não digo. E o tic-tac do relógio só diminuindo o tempo pra agir.

Francamente, guria.. cresce ou desencanta..
Até desencanto, mas não por hoje
=]

1382

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um dia sem pretensões

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Faz umas semanas, comprei na closet29 um monte de roupitchias em promoção. Dentre elas uma bermudinha jeans, destroyer, sem muitas pretensões. Hoje, quando acordei, pensando que sairia de casa as 8 da manhã e só voltaria as 10 da noite, indo da facul A pra Facul B, fui analisando o que o guarda roupa me oferecia e saquei o tal short sobre uma meia de inverno, uma blusinha de malha podrinha, sem pretensões.
Tá, eu não estava em um dia que tinha a intenção de passar desapercebida, mas também não estava no dia que, como diz meu amigo Ed, me vesti com o claro propósito de causar arrependimentos. Hoje na facul A iria rolar uma avaliação de projetos e eu teria que dividir a bancada de avaliações com uma pessoa que eu acredito ser O equivoco em pessoa. Então me faria bem estar mais bonita que a criatura (o que não é difícil) e resolvi calçar uma ankle que eu gosto muito. De novo, sem pretensões.

Eis que o efeito começa. E juro, não planejado. Eu, sem pretensões, nunca tinha ouvido em um mesmo dia tantos elogios. Sabe quando você desacredita? Tá, meia dúzia de alunas fazendo “nooossa” pq dificilmente uso salto, é normal. Agora ouvir um aluno suuuuper crítico comentando com a colega quando eu passei – ou seja, não era pra eu ouvir – que eu tinha ficado , atenção, abre aspas “gostosa”, juro que não esperava.
0.o
E não, não acabou... o mesmo aluno*, agora falando comigo, me perguntou porque eu não vou dar aula pra eles assim de femme fatale o.0

Não, e não acabou. Fui pra outra facul e passei na sala da minha chefa pra pegar uns tccs que tinha ficado lá e ela solta : “aí que short linnndo”. Quando voltei mais tarde pra discutir uma assunto com ela, ela me agarra pelo braço e fala “Você fi-cou-mui-to-ga-ta-com-essa-rou-paaaaaaaaa” Assim mesmo, fazendo as pausas
o.0
Estou xoquet délavé...
Nunca mirei no que vi e acertei no que não vi tão desse jeito...
Não que eu tenha mirado, mas se mirei aposto que o alvo nem reparou =/


*aluno de moda, preciso esclarecer a orientação sexual da criatura?
1.365

domingo, 27 de junho de 2010

Vou te depenar...

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No way, bang your dead, here’s your silhouette
je te plumerai la, tête
je te plumerai la, tête
bang your dead, alouette, here’s your silhouette
je te plumerai la, tête
je te plumerai la, tête




1350

sábado, 26 de junho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

a arte de querer e de parar de querer...

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Desejos incontidos são aqueles que vem e vão. Não estão contidos em nada, nem em nenhum lugar, mas não se livram desse fluxo continuo entre aparecer e sumir e muito me atormentam. Eu nunca sei ao certo o que de fato desejo pq não paro de pensar No efeito borboleta. Maldita hora que aprendi a pensar quadridimensionalmente e ver o que só vai estar lá em 1 mês ou 1 ano. Meus universos paralelos oscilam mais do que os da Marvel em certas épocas.

Eu disse a algumas semanas que se tivesse direito a um pedido saberia exatamente o que pedir, e ainda sei, mas queria mudar de idéia... E eu sou péssima em parar de querer coisas depois que eu começo a querer. Hoje eu tenho aqui pros meus botões que nem adianta desejar pq não vou ganhar. Vamos ver como eu acordo amanhã.

E eu sei que se me derem um aceno, eu vou me animar e dês-animar e animar e assim vai a roda viva do nada-acontece. Não gosto de chamar esse nadismo de eterno, mas ele já vem durando tempo demais. Podia tanto acontecer, mas bem-acontecido, entende?
Não né?
Afe

1333

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eu e os avatares




achei que ficou tão parecido comigo...
rsrsrsrs
um pouco de diversão nesse turbilhão dessa semana.

1325


p.s.: ainda sem borboletas

domingo, 20 de junho de 2010

Paranóia ou percepção aguçada?

ou tô só me "sentindo mesmo"

Todo mundo sabe que eu tenho uma percepção um tanto quanto aguçada, do tipo que pega papel na ventania, certo? Pois bem, saindo com uma amiga, conhecia uma amiga-dessa-amiga , a qual chamaremos de evidência A. Acontece que A, conhece a litle-boy, muito próximo de minha pessoa. Calma, próximo do tipo amigo até o momento e é o máximo q me permito comentar sobre ess assunto.

Acontece que por um acaso litle-boy foi mencionado e desde esse momento fiquei com a nítida sensação de quem A queria deixar muito claro o quão amiga ela era do moleque. Claramente marcando território, mencionando nome de sobrinho, falando de objetos que ele tinha na mesa de trabalho e eu só ouvindo e rindo sarcasticamente por dentro. Primeiro achei engraçado e fiquei perguntando porque cargas d´águas A me identificava como uma ameaça. Depois me identifiquei pq confesso já ter feito a mesma coisa em outras ocasiões, mostrar intimidade para intimidar as outras. E agora confirmei minha suspeita depois de ler uma msg muito udi-grudi dela pra ele. Udi-grudi pra não dizer bandeirosa. Hahahah

Mas a pergunta que não quer calar é:

a) eu pirei ou ela tava mesmo fazendo o circulo de xixi em volta do menino?
b) eu sou uma ameaça e nem tava sabendo? Ou tava e tô na onda “waiting for” pra não complicar as coisas?
c) eu devia só "tomar" o território pra guria deixar de ser besta?
d) todas as anteriores (como me sugeriu mi)

cenas dos próximos capítulos em breve, pq tudo que eu precisava era mais uma pulga atrás da orelha.
=P
1299

sábado, 19 de junho de 2010

cuidado com o que deseja...

... porque quando acontecer você pode não entender a mensagem.


e aí, desejo? Você de realizou ou eu tô forçando a barra pra uma coisa que eu queria muito que fosse verdade?


1295

sexta-feira, 18 de junho de 2010

salve a sanidade

depois de escreveu um super post, eis que cai a conexão e eu perco tudo.

vou tomar como um recado, mas insisto.
se tivesse direito a um único desejo hoje saberia exatamente o que pedir.
realiza, desejo. realiza.



vazio agudo
ando meio
cheio de tudo

texto do Leminski, ilustração da Sam, a mesma ilustradora que fez o desenho da minha tatoo

2292

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Tem dias que acordo com uma vontade enlouquecedora

de ter borboletas no estômago.

Ainda mais com o meu repertório de comédias românticas, fica cada dia mais difícil viver no planeta real. Hehehe Porque eu não posso ter a vida roteirizada e dirigida pela Drew ????
Calma, não é uma carta suicida-reclamona-tia-velha-dos-gatos. Muito menos recado arranjado (pq até isso anda faltando, alguém pra mandar indiretas) Mas de quem é a culpa? Minha né?
Eu ainda consigo ver o que eu faço de errado mesmo quando to jurando que expliquei, desenhadinho, com caneta neon. Meu velho amigo Ed diz que eu pressuponho uma inteligência do alvo de devoção que nunca corresponde a realidade e que pra “o cara” sacar que é com ele o ego dele e a auto-confiança ser digna de um jogadorbrasileiro de futebol de time europeu em ascenção. Mas eu acho tão difícil falar “Ei Mané, é com você. Toma uma atitude!

Cada dia que passa acho que meu timing pra essas coisas é meio de samambaia, sempre fora de hora. Timing é tudo. E você, no meu lugar, teria dito?

Ai ai ai
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