domingo, 20 de fevereiro de 2011

fugas músicais...

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tem dias que só uma boa música me salva.. alguns eu sei o pq, outras não...



entao lá vai a fuga de hoje, sem nenhuma razão aparente...
estou com saudades de um tempo que nunca chegou...
ou é apenas pq meus remédios acabaram a 6 dias e eu só tenho médico na quinta...
vai ver que é só falta de medicação mesmo


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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Eu e minha inconstância...

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É muito comum você me ouvir falando que ando perdida sem saber o que querer. Quero emprego estável, quero ganhar bem mas mesmo assim ainda quero tanto ser designer. Morro de vontade de morar em são paulo mas me borro de medo de ir pra lá, não rolar e eu ter que voltar pior do que fui.
Complicada eu né?
O engraçado é que eu nem tenho com alternativa quere ter uma vida tardicional aos moldes de 1950. Não tenho um pingo de vontade de ter filhos e ao mesmo tempo sempre que cuido da minha avó me pego com o pensamento egoísta de "quem vai cuidar de mim qdo o Alzheimer chegar?". É, é bom eu ser muito legal com meus sobrinhos e com os filhos dos meus amigos pra ver se alguém me adota.
Tô aqui agora na sala de espera da médica da minha avó e pensando que eu devia estar estudando pra ver se o plano de fuga A entra em ação. Pergunta se eu li uma linha... Tô tão dispersa que em casa, ao invés de estudar, fico me dando longos e intermináveis intervalos.
Auto-sabotagem? Não... Bobagem...

Tem coisas que a terapia ajuda, mas tem uma dúzia de outras coisas empacadas que fogem muito ao meu controle. Fora a minha sanha consumista que está sendo aplacada pelo meu status de "papai paga as minhas contas". E olha que eu nem vou entrar no mérito de como isso me incomoda porque, convenhamos, um post só seria infimo.

Enfim, continua sem saber o que eu quero e agindo em direções que eu nem tenho certeza do resultado.

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

dia da saudade

Hoje eu me peguei com saudades de Brasília.
Da cidade em si.

Nunca tive essa sensação com um lugar, sempre me apego as pessoas, mas dessa vez senti falta daquele céu estupendo sobre a minha cabeça, saudades de brisa do lago no meio da secura, da rota de fuga pra exposição do Oiticcica no museu da república, das vitrines emproadas do Park shopping e até das famigeradas tesourinhas que agora fazem até mais sentido que os retornos dos viadutos aqui.

Sei lá, vai ver que é porque eu demorei tanto tempo pra gostar, que agora que não tenho mais, faça tanta falta.

Também tem a coisa de não ter que dar satisfações a ninguém, nem de precisar contar a mesma história 03 vezes ou viver na ilusão de que não vejo meus amigos puramente pela distância geográfica. Parece que quando eu morava lá era tão requisitada que agora que eu fiquei “facinha” ninguém faz mais questão.

Sei lá, me peguei com saudades de um tempo que já não existe mais...

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

como diria o tio mick...

... Não consigo ficar satisfeita.


Não, minha vida não é uma droga completa e muito menos eu me julgo a pessoa mais desprovida de boa sorte da face da terra. Longe disso. Tenho meus perengues, meus altos e baixos mas, mesmo quando eu to feliz tem alguma coisa faltando. Always.
E isso é meio estranho porque eu tinha tudo pra ser feliz, alegre e sorridente.
As vezes eu penso que é porque eu não sei bem o que eu quero mesmo. Quero ser designer fulltime, morar em metropole e longe de tudo e de todos que eu amo? Quero mesmo ser professora e aguentar tudo que vem no pacote? Ou ia me satisfazer como uma burocrata que ganha bem? Adoro tá em sala de aula tanto quanto adoro ser a aluna ou ver um impresso que eu fiz circulando. Complicado escolher, né?
Vivo reclamando que to de saco cheio de estar sempre avulsa mas tambem não faço muita força pra não estar. O medo de se estabacar é do mesmo tamanho do medo de nada nunca mudar.
Um amigo me disse que o problema é que eu penso demais e sou boa em prever como tudo vai acontecer.
Concordo.

Então, por enquanto, eu não consigo ficar satisfeita

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