segunda-feira, 5 de julho de 2010

não fui eu, foi meu eu lírico

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Eu escrevo coisas que me vem à cabeça. Às vezes coisas reais, às vezes coisas inventadas, às vezes coisas ouvidas, mas muitas vezes coisas imaginadas. É tanto que eu mesma me perco entre o que aconteceu e o que deveria, ou podia, ter acontecido.

Ando escrevendo muito ultimamente, mas é só pq a idéia me vem e eu não quero desperdiçar, não quer dizer (necessariamente) que é comigo cada história dessas que eu escrevo em primeira pessoa. Tenho obsessão por escrever em primeira pessoa, até minha dissertação do mestrado foi assim. Faço isso porque acredito que o EU assume todas as culpas e permite todas as falhas. Tanto as reais quanto as imaginadas.

Já disse mais de uma vez que queria ter a vida roteirizada e estrelada pela Drew Barrymore. Não é bem o caso e de “quases” o meu mundo vem se fazendo. Mas é tanto quase, que um leva ao outro e eu decidi tentar parar de decidir pra onde a minha vida vai. Tem dias que eu só quero que ela me leve como um samba-canção antigo ou uma boa música dos anos 40, que toca ao fundo com o galã toma a mocinha nos braços.

Hoje eu não me importaria de ser a mocinha.



p.s.: pretendo continuar não te dizendo quando a história é fato, boato ou desejo. Nem se o “eu’ é meu o emprestado


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