quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

eis que 2014 tá indo embora...

Chega nessa época do ano eu normalmente sei exatamente o que “pedir” ao universo pro ano que está chegando. Mas esse 2014 aconteceu tanta coisa, tanta coisa, de tanto jeito que eu preciso confessar: estou com medo de desejar alguma coisa. Acontece que esse ano TUDO, leiam bem TUDO que eu desejei aconteceu. Até quando eu menti pra mim mesmo que estava fazendo só por fazer e que “nem queria mesmo” aconteceu.

Só que eu estou num cagaço danado de querer certas coisas, ser atendida e na verdade estar apostando no cavalo errado. Eu tenho um texto guardado aqui no laptop desde o fim de setembro. Era o que eu queria em setembro, é o que eu queria querer agora. Mas esse vai e vem de coisas me deixa enlouquecida. Não consigo ter as minhas certezas costumeiras. Cabeça e coração se desalinharam como “nunca antes na história desse país”.

Eu não sei o que fazer.


Tem certo e errado em querer as coisas? Será que eu consigo me deixar querer uma coisa que no fundo eu sei que tem grandes chances de ser uma roubada? Será que eu preciso? Não sei mesmo o que fazer. Vamos ver se até a meia noite acontece mais alguma coisa e eu defino. Se não, o desejo de ano novo será “seja o que Deus quiser” 

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

É preciso se acostumar

Se acostumar com o corriqueiro, com o esperado e até com a dinâmica nova que surgiu esse ano. Agora todos os lados da minha vida andam, nem sempre no mesmo compasso, mas não existe mais inércia.

Posso dizer que estou feliz com cada movimento porque entendo que foi exatamente o que eu pedi que acontecesse.

O ano acaba, eu renovo o pedido (agora com um pouco mais de foco) e só tenho a agradecer. Cada sorriso, cada lágrima, cada pessoa e cada surpresa desse 2014 que tem sido um dos melhores anos da minha vida


=D

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Quero ser linda, quero ser feliz, quero ser inteira...


Reclamar da sorte não é mesmo uma coisa que me caiba, até porque até quando eu acho que é uma merda é um sorriso daqueles disfarçado. Então eu tenho muita sorte e sofro muito pouco. E cresço a cada sofrimento, o que só me prova que respondo bem a sorte que o universo me envia.

Hoje completo 34 longos anos (meia-vida, assim eu espero) e vejo que em 2014 absolutamente TUDO o que eu desejei me foi concedido. Do que eu mais queria ao que mais passei a querer essa semana. Até qdo me causa um aperto no coração, o desejo atendido é um jeito de me provar que eu sou só mais uma menina boba, humana, que vai cair nas mesmas ciladas de todas as outras meninas bobas, humanas e felizes caíram no trafegar da vida

Eu tem uma lista sem fim de amigos que me declaram seu amor das mais variadas formas possíveis e imagináveis. E fico feliz de ver que não paro de fazer amigos-pra-vida-toda não importa a idade que eu tenha. E que no mesmo dia eu falo e me sinto abrigada por uma amiga que conheço a 3-4anos (que vive mto presente no meu dia a dia mesmo a 2mil e tantos km de distância), uma amiga de praticamente VINTE ANOS que a vida e a geografia nos jogam pra lá e pra cá e nos deu o presente de estarmos fisicamente juntas nesse ano e um amigo de 3 meses que apareceu hoje no meu caminho pra me mostrar que “tem jeito sim” até no que eu achava irremediável.

E foi assim o aniversário, com muita gente me mandando amor, 03 bolos de aniversário, mtas mensagens do mundo todo e um lampejo de não sei o que no fim do dia. Ainda bem que passou.
=P




terça-feira, 23 de setembro de 2014

e você descobre que cresceu...

... quando já te bastam os devaneios em textos no word, salvos no desktop, mas que não precisam vir pra cá.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

É um escrever e apagar sem fim...

Acho tão engraçado quando você se abre pra coisas que nunca viveu. De repente tudo aquilo que você sabia como fazer, perde a força e o sentido. Todas as minha reações previamente ensaidas, seguras e de efeito planejado se perderam em um não-sei-bem-o-que. Não consigo ser “dani” dentro desse contexto. Eu me desconheço, meus amigos mais próximos também estranham. É muita novidade pra um coraçãozinho só.

Claro que Ctrl freak aqui surta por estar completamente fora de controle. E o motorista? Acho que nem olhou pelo retrovisor pra ver o efeito que seu andar leve e despreocupado tem causado na “passageira” aqui. Tô vendo que vou ser obrigada a puxar a cordinha, pra adequar o guiado com o cérebro louco jogado de canto pra canto.

Não sei como lidar em tal grau, que até poeminha de Tati Bernardi consegue descrever melhor o que eu sinto, do que eu mesma.


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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Aviso ao universo

Sabe quando parece que rola uma uruca?
Então, só queria declarar que eu quero muito e não tem uruca que me impeça.
Persistência...
Resilliência
Querência

Não saquei imediatamente que o Universo tinha acertado no "briefing" que eu mandei, mas agora que eu resolvi querer isso pra mim, não tem gripe, BR, encosto, periguete ou cagaço que me faça largar o osso.

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sábado, 26 de julho de 2014

O que dizer desse mês de julho?

Dizer que foi só amor é um exagero, mas estou dada aos superlativos nesse mês. Foi um mês tão atípico que “começou” no final de junho, comigo dando ao “pode ser” mais chances do que tenho por hábito. Pontos pra tentativa, nem que seja pra chacoalhar um pouco a vida.

Teve N, teve amigos, teve queridos e querências.  Teve o de sempre, teve o de nunca, teve o novo, o velho e o repetido. Teve uma perda que só nos fez ver como coisas ruins acontecem com pessoas maravilhosas (e, infelizmente, mais de uma vez) e como não podemos muito ter medo do que doerá, porque mais dia menos dia vai doer mesmo. E quando doer, o que te segura em pé foi tudo de bom que existiu antes de machucar.

Teve pizza, sorvete, pamonha e lasanha. E o sorvete é o que eu mais quero repetir.

E teve saudade, (e teve surto, pq sem eles não seria normal)

E teve vontade que o começo do mês se repita muitas vezes, do jeito leve, divertido e palpitante que foi. E não falta o desejo de aprender a lidar com tantos “teves” novos que torço muito para que comecem a ter daqui pra frente.


Agosto, venha logo esse mês que mal conheço, mas já considero pacas.

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domingo, 8 de junho de 2014

Foi só um despertar de asas...

"O tempo ensina a ser paciente, o amor, que cerejeiras só florescem na primavera. É preciso estar ausente e despido de expectativas, para permitir a metamorfose que vai abrir para o resto das nossas vidas nosso doce par de asas."


só um pedaço de texto pra não esquecer...

sábado, 31 de maio de 2014

terça-feira, 15 de abril de 2014

Uma varandinha

Faz alguns anos que li um texto da nina lemos sobre “se abrir para o mundo”. O texto fala assim:
 

Você está lá, no seu mundinho de sempre, com seus  amigos de sempre. Até que uma hora você pensa: “tenho que me abrir para o mundo”. Pronto. Fodeu. Tenha quase absoluta certeza de que você vai se dar mal. Acho que é a Jô que sempre me diz pelo telefone: “ai, que saco ter que se abrir para o mundo.”

 Na época, 2009 eu acho, eu concordei com ela em gênero, número e grau, mas confesso que esse murão pro mundo também não resolve grandes coisas. Daí eu estava pensando nisso ontem enquanto andava na praia com o cachorro (sim, eu ando na praia à luz da lua, passeando com um shitzu e não, eu não deixo ninguém falar que eu sou a “mãe” do Bartô) pensando se havia uma solução mais amena. Nem o muro, nem Arregaçada pro mundo.

Ultimamente eu tenho investido meu tempo em uma varandinha para o mundo. Nem é uma comporta aberta e nem é um muro impenetrável, é uma chance de ir lá, experimentar o que a gente sabe que pode dar merda. Só que você experimenta ali da varanda, que é seguro porque se você quiser, corre e tranca a porta e acabou. Olha e te confesso que tem me feito maravilhas esse sentar na porta e ver o mundo passar. As vezes ele entra na varanda, tomo um chá, bate um papo, alegra o dia e vai embora. Não é um sistema 100% a prova de falhas porque as vezes você quer que o mundo pare, entre pra um café, mas ele é um cara de varandas. Vai quando a luz muda e não se importa em limpar o pé no tapete, ele apenas vai. 

Um brinde a minha varandinha e que logo o timing entre eu e o mundo se acerte e eu abra mais um pouquinho pra ele. Por enquanto a vista da varanda tem me deixando assim, happy




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terça-feira, 8 de abril de 2014

Eu e São Paulo, São Paulo e eu...

É sempre assim, amo estar, amo encontrar os amigos, amo o que acontece por lá. Amo tanto que até consigo acreditar no amor.
Piegas? Muito.
Uma ilusão? Muito provavelmente.
Mas o que você faz quando uma ilusão te preenche, te faz sentir pertencer?
você se ilude
Nem que seja por um dia

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

look back

Hoje andei relendo umas postagens antigas aqui. Uma amiga comentou sobre sua história com a FAV, onde nos formamos. Isso me lembrou um post meu de 2009 (quando eu estava saindo da FAV depois de 10 anos entre aluna e professora) e uma leitura leva a outra e por aí foi. Gosto desse jeito de voltar ao que já fui (porque no fundo a gente muda mais do que percebe). Reaviva a memória e traz à tona coisas boas, sensações agradáveis e nem é porque pulei as postagens ruins.

Parece papo de tia velha, mas não me arrependo de nada que passou, principalmente porque sem cada um desses momentos eu não seria quem eu sou hoje. Quem me vê falando assim tem certeza que eu acabei de voltar da formatura de alguma sobrinha-neta. Sei que eu não estou à beira da decrepitude, mas sinto que já posso olhar pra trás sem medo de ser feliz.

E continuo na torcida de ter muita coisa pela frente ainda.
Inclusive a estreia no carnaval nordestino, indo a um lugar que sempre me faz feliz e que ganhou mais motivinhos pra me fazer querer ir pra lá sempre.


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