quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Hoje eu me dei conta que eu não quero ir embora de Brasília.

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Hoje me bateu uma vontade tão grande de ficar aqui em Brasília. Sabe morando mesmo? De verdade, for real, for a long long time.
Deus podia dar um jeito nisso ou ao menos me mostrar porque eu quero tanto ficar aqui

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

These boots are made for walking, and that's just what they'll do

As vezes me bate um romantiquismo... Nem sei muito de onde vem, já que como dizem, eu sou tosca como poucas e praticamente um “dude” de todo mundo. Outras as vezes eu até sei, são frutos dos passarinhos verdes que passam pela minha vida, sempre em revoada. Outras tantas vem das brechas que se abrem aqui na casca com coisas bobas que vão de um cachorrinho fofo a uma história mais boba ainda de uma comédia romântica.

Esse romantiquismo já foi traduzido em idéias mirabolantes pra alguns amigos. Idéias quase tão loucas quanto as que eu reservo aqui na minha caixola e não conto por nada a ninguem. Parece que aquilo que não consigo aplicar comigo mesma eu distribuopor aí no meu papel freqüente de “amiga da noiva/o”

É difícil confessar que reservo as melhores idéias pra mim, porque admitir ter essas idéias reservadas é admitir que eu quero que alguma coisa aconteça. Talvez em momentos como este onde não há a menor possibilidade de alguém ler isso aqui como indireta (já que não há absolutamente ninguem nem rondando meus pensamentos) fique mais fácil admitir que toda essa avulsividade já tá me dando nos nervos.

Mas já que não consigo ser romântica comigo mesma, vou ser o que sei ser melhor...




These Boots Are Made For Walkin'
You keep saying you've got something for me
Something you call love, but confess
You've been messing where you shouldn't have been messing
And now someone else is getting all your best

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

You keep lying when you oughta be truthing
and you keep losing when you oughta not bet
you keep saming when you oughta be changing
Now what's right is right, but you ain't been right yet

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

You keep playing where you couldn't be playing
And you keep thinking that you'll never get burnt. Ha!
I just found me a brand new box of matches, yeah
And what he knows you ain't had time to learn.

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

Are you ready boots? Start walking!
These Boots Are Made For Walkin'
You keep saying you've got something for me
Something you call love, but confess
You've been messing where you shouldn't have been messing
And now someone else is getting all your best

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

You keep lying when you oughta be truthing
and you keep losing when you oughta not bet
you keep saming when you oughta be changing
Now what's right is right, but you ain't been right yet

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

You keep playing where you couldn't be playing
And you keep thinking that you'll never get burnt. Ha!
I just found me a brand new box of matches, yeah
And what he knows you ain't had time to learn.

These boots are made for walking, and that's just what they'll do
One of these days these boots are gonna walk all over you

Are you ready boots? Start walking!


1825

terça-feira, 19 de outubro de 2010

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J'aime Pas L'amour
Olivia Ruiz





J'aime Pas L'amour
C'est toujours la même chose
Même Histoire, même parcours
Mêmes mots, mêmes roses
Mêmes yeux de velours

J'aime pas l'amour

A chaque fois voilà
C'est r'parti pour un tour
Les chabadabada
Sur la plage de Cabourg

J'aime pas l'amour

Et ces "Main dans la main"
Et ces "toujours toujours"
On connaît le refrain
Un petit air balourd
Des paroles de rien
Même pas d'Aznavour
C'est dire si ça craint

J'aime pas l'amour

J'crois pas au prince charmant
Le coq dans la bass'cour
Ses blablas, c'est du flan
Et ça manque d'humour

J'aime pas l'amour

En v'la du baratin
Tout gluant de glamour
C'est du Pascal Jardin
Dans ses plus mauvais jours

J'aime pas l'amour

Et la main dans la main
C'et pour toujours toujours
Il est beau le vaurien
Le gentil troubadour
Dès le lend'main matin
Il ressemble à Gainsbourg
C'est dire si ça craint

J'aime pas l'amour

Si tu crois me séduire
Ah ce que tu te goures
Je suis sourde au désir
et le désir rend sourd

J'aime pas l'amour

Pas de main dans la main
Pas de toujours toujours
On sait s'que ça devient
C'et un compte à rebours
Avant le coup d'surin
Des adieux sans retours
Des Valmy, des Verdun
Et des chagrins d'amour

a beira de um ataque...

... de nervos


Uma vez eu li em algum lugar quem Madre Teresa havia dito " Deus nunca manda mais do que aquilo que você pode carregar mas, as vezes, eu queria que ele não confiasse tanto em mim"

Não me comparando a Madre, nunca, longe disso, mas eu entendo perfeitamente o que ela quer dizer. Por que olha, a coisa aqui tá muito feia. Muito mesmo.

1805

domingo, 17 de outubro de 2010

be...

... let be

Gosto de chegar antes que a festa comece, gosto de só me levantar no cinema depois que a luz se acende, prefiro espera que todos saiam do teatro pra me mover, sempre espero o bis no final dos shows. Não como qualquer coisa e tenho regras absurdas sobre o que eu posso ou não misturar, não como molho branco, gosto de comidas bonitas o que elimina completamente qualquer risoto (que pra mim parece vômito de cachorro). Não sou fácil de lidar, até já aprendi a não dizer tudo que penso mas, se você me conhece, consegue em um olhar mudo o que me passou pela cabeça. E se você quiser, logo vai ver que eu me entrego pra todas as amizades muito fácil. Se houver empatia. Se houver sincronicidade. Se houver um mau humor em comum.

Afinal, timing é tudo...

Pra mim não faz sentido ir acompanhada ao cinema se eu não puder comentar o filme.Eu vou rir sempre de humor negro. Eu vou sempre fazer piadas de humor negro. Sempre encontro alguém que não entende como eu pensei em uma resposta daquelas tão rápido. Sempre encontro alguém que acha que eu sou uma coisa que eu definitivamente não sou.

Detesto ir sozinha a lugares nas cidades onde eu moro, mas quando viajo preciso desaparecer sozinha por algumas horas pra poder ver, fotografar e viver uma experiência só minha. Fico histérica quando me deixam sozinha esperando. Ninguém imagina, mas me sinto muito mais vulnerável estando sozinha em um lugar onde conheço um monte de gente, do que andando sozinha, de madrugada, pelo centro de São Paulo.

Muita gente me detesta. Muita gente não me suporta. As vezes eu sinto orgulho de cultivar isso. Ás vezes fico com vergonha de cultivar isso. Em contrapartida quem me adora geralmente adora mesmo. Tenho bons amigos que vão durar pra sempre.
Acho que por isso, por deixar claro que ser seu amigo é uma escolha que eu fiz, sempre vão haver pessoas que vão me contar mais do que eu quero saber. Sempre encontro alguém que, sem mais nem menos, entra na minha lista de pessoas queridas e quando menos se espera estará fisicamente muito distante mas ao mesmo tempo muito presente

Sou boa em acertar coisas que ninguém mais imaginava. Sou boa em pensar em todos os “ângulos de câmera” pra uma situação. Sou boa em muita coisa, mas isso geralmente não me adianta de nada.

Porque eu to falando tudo isso? Não faço a menor idéia. Talvez eu esteja querendo construir uma bula pra sei lá quem ler. Ou talvez eu tenha apenas perdido um pouco a noção do ridículo que sempre me foi tão firme. Ou talvez ainda seja o efeito de ver num filme algo que eu quero muito fazer mas falta coragem. Sair por aí andando pelo mundo se me apegar a nada, mas eu sou tão apegada a tudo....

Chata, né?
Espero que seja só uma fase

1798

1795

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

outra alheia...

... essa sim tem a ver com meu momento.
Faço minhas as palavras da nina

eu tenho tanto a perder.

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perder peso. e também perder a vontade de ficar contando todas as calorias do que como o dia inteiro. também preciso aprender a perder a culpa quando como qualquer coisa que fuja da regra da alimentação saudável e de longevidade. e perder a vontade de comer justamente as coisas que fogem a regra.

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ainda preciso perder o medo de me conformar e de ficar igual pra sempre. e o engraçado é que eu nunca mudo. ou eu penso que nunca mudo. porque também tenho medo de mudar. e preciso perder essa sensação de estar sempre empacada em algum canto da minha vida.

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preciso perder um pouco de roupa. ou a maioria delas. meu armário é abarrotado. eu queria abrir o guarda-roupas e dois terços daquilo ter desaparecido. pelo prazer de perder sem sentir saudade, sem sentir vontade de ter tudo de novo. eu preciso perder o apego a várias coisas que tenho ali e, que na verdade, não me fazem falta – a não ser na hora em que vou jogá-las fora ou dar para alguém.

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preciso perder a minha capacidade de querer tudo ao mesmo tempo. as coisas eram tão bem mais divertidas quanto eu não tinha quase nada. e sonhava com uma coisa de cada vez. na maior parte delas, coisas que o dinheiro não compra e que dependem mais do meu esforço do que qualquer outra coisa.

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preciso perder a vergonha. porque ainda sou tímida. ainda me sinto mal num lugar que não conheço – e, sim, que fala é aquela pessoa que vive viajando para lugares estranhos. preciso perder o medo de descer para academia do prédio. medo de entrar num lugar desses, que, mesmo sem ninguém por perto, parece tão… constrangedor.

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preciso perder minha teimosia. e tentar achar Deus – mesmo que Ele tenha me achado tantas vezes. mas encontrá-lo de uma forma diferente, porque eu sei que é mais profundo do que eu sempre vi. e, pra isso, eu não preciso de mais nada por perto.

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eu preciso me perder mais vezes.
para sempre poder me achar.


1890

palavras alheias...

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você que frequenta isso aqui sabe como eu adoro me apropriar de palavras alheias. Sem necessidade de timing com o meu momento, mas simplesmente pq achei o texto ótimo [leia-se: Não é um recado pra ninguém específico, ok? ]

Dessa vez o texto é da minha querida amiga de muitos anos e com quem já compartilhei bons papos durante essa vida. Dona Januária [que tambem consta da lista de blogs ali do lado] hoje escreveu como mulheres também somem...

Acho bom dizer isso. A gente também some e pelos mais diferentes motivos como ela bem diz... Aí vai o texto

As mulheres também somem

Observações e frases bastante recorrentes no mundo feminino: “Ele sumiu sem sequer abanar o rabo.”

O Manual do Cafajeste, Dr. Love do Papo de Homem, filmes, livros, blogs e tudo mais nos contam porque os homens somem, mas se vc tiver um pouquinho de sensibilidade e senso crítico, não precisará recorrer a nenhuma das “literaturas” citadas acima. Seus pensamentos divagarão e te mostrarão, sem muitos esforços do porque os homens somem.

O mais interessante é que homens deixam pistas. Pistas claras de serem reconhecidas por aquelas que estão livres do calor da paixão.

Os homens se dizem desencanados, mas depois que rola alguma coisa que sua mente fértil fantasiou e a mocinha pronta para realizar seus desejos não conseguiu seguir à risca, ele some. Some também se não gostaram do beijo, da pegada, do cheiro, da transa…e assim por diante.

Eles somem quando não querem nenhum compromisso, quando se sentem ameaçados pela mocinha apaixonada. Quanto sentem medo, se mostrando muito inseguros.

E as mulheres? Elas também somem??

Sim, nós também sumimos, e temos muitos motivos para isso.

Sumimos quando o cheiro não é bom, quando o hálito de bebidas alcoólicas é recorrente, se ele pinta o cabelo e fica fake demais, se faz as unhas e passa esmaltes, se a barriga é tão grande que não consegue enxergar o “amigo” que vive logo abaixo, se tem pelos no nariz e nas orelhas, se não gosta de banho, se são narcisistas, se a meia for por demais amarelada, se a cueca estiver sempre furada, camisa amarrotada, se transa de meias, se tem chulé, se assim como vc, ele gosta de homens……enfim, temos inúmeros motivos para sumir.

Além desses, nós também sumimos quando nada sai da forma que planejávamos. Se não gostamos da pessoa em questão, se não gostamos do beijo, da pegada, da transa. Se percebemos que o cara é um idiota, um chato, e até um canalha.

São coisas que acontecem, que dificilmente sentaríamos para explicar para a pessoa: “Meu bem, seu pé cheira mal e você não tem pegada.” ou então, “…pensei que as coisas fossem acontecer de outra forma, que fosse ser bom…” Coisa difícil não?!?!?!

A melhor forma nesse caso é sumir, não deixar rastro e apagar da memória aquilo que não é bom ser lembrado.

Pode acontecer também de querermos manter na geladeira alguns lanchinhos, assim como os homens fazem, para fazer companhia nos momentos de solidão, falar amenidades, um desabafar com o outro e poder até se tornar uma boa amizade.

Com tantos motivos de uma atitude em comum, podemos perceber que homens e mulheres são bem parecidos, apesar das diferenças, e lá no fundo, todos querem as mesmas coisas.

Muito simples não saber porque eles e elas somem, não?!?

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Então garotos, acordem porque nem sempre a gente quer que vocês liguem no dia seguinte, ou estamos perdidamente apaixonadas por vocês quando a coisa claramente não rolou. Ás vezes, acredite, muitas vezes, nós só queremos o mesmo que vocês

1886

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

somebody mixed my medicine..

... trilha perfeita pra dias estranhos...

musica da minha mais nova banda preferid da semana



My Medicine
Somebody mixed my medicine
Somebody mixed my medicine

Where you hurt, where you sleep
And you sleep where you lie
Now you're in deep and
now you're gonna cry
You got a woman to your left
And a boy to your right
Start to sweat so hold me tight

Somebody mixed my medicine
I don't know what I'm on
Somebody mixed my medicine
But baby it's all gone
Somebody mixed my medicine
Somebody is in my head again
Somebody mixed my medicine again, again

I'll drink what you leak
And I'll smoke what you sigh
See across the room with a look in your eye
He got a man to his left and a girl to his right
Start to sweat so hold me tight

Somebody mixed my medicine
I don't know what I'm on
Somebody mixed my medicine
But baby it's all gone
Somebody mixed my medicine
Somebody is in my head again
Somebody mixed my medicine again, again

There's a tiger in the room
and a baby in the closet
Pour another drink mom
I don't even want it
Then I turn around and think I see
Someone that looks like you

Where you hurt, where you sleep
And you sleep where you lie
Now you're in deep
And now you're gonna cry
You got a woman to your left
And a boy to your right
Start to sweat so hold me tight

Somebody mixed my medicine
I don't know what I'm on
Somebody mixed my medicine
But baby it's all gone
Somebody mixed my medicine
Somebody is in my head again
Somebody mixed my medicine
Again. Again. Again
Again. Again. Again
Again. Again. Again

Somebody mixed my medicine
Somebody mixed my medicine
Somebody mixed my medicine


1783

sábado, 9 de outubro de 2010

Esse é um não texto...

... que eu não estou escrevendo


Há uns bons 10 dias estou na expectativa de uma questão que eu espero poder contar em breve. Fico querendo escrever aqui mas não querendo. Sempre no bom e velho esquema de que “quem realmente precisa estar por dentro dos meus dilemas está” (o que prova que essa minha tal vida on line não tem toda a importância que o celular eternamente a tira colo faz parecer e tanta gente acredita piamente)

Só sei que esse não escrever (e algumas conversas que eu tive essa semana) me fez pensar muito em todas as não-conversas que eu tenho. Por sorte do destino (já que segundo dizem não é esse um dos efeitos da minha personalidade) tenho muitos amigos – no sentindo mais literal da palavra – e muitos amigos de longa data. Coisa de criança, de adolescente, de faculdade, de mestrado. Amigos herdados, amigos construídos, amigos naturais...

São pessoas com quem eu tenho muitas não-conversas.

Explico: tem coisas que não precisam ser ditas e simplesmente são entendidas. Um arquear de sobrancelhas, uma palavra bem colocada, um acordo mudo que se faz depois de se chegar a um pacto de vontades também não verbalizado.

Tem conversas que não precisamos ter porque elas são ouvidas de outros jeitos que não pelo bom e velho sistema auditivo. Pra novos amigos (ou talvez amigos não tão “naturais” como alguns outros onde a amizade chega a parecer algo simples como respirar, que vc faz sem ver) ainda não seja possível não falar pra se sentir entendidos. Prefiro acreditar que com o tempo eles vão ver que mesmo sem verbalizar ta tudo entendido e a gente vai passar a ter mais ”não –conversas” do que longos diálogos.

Até porque as melhores coisas nem precisam ser ditas, palavra por palavra né não?

1765

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

rodamundo, roda gigante, roda moinho, roda pião


...e de novo

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...






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