domingo, 21 de junho de 2009

pausa da pausa III

precisava compartilhar...



e faltou dizer: acrescente um título subjetivo gigantesco e no final acrescente "ou" e um título curto

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

fala sério

dor de dente (cirurgia pra arrumar um dente que quebrou)
+
morte de cãozinho de extimação de 15 anos, vitima de um cancer galopante
+
vó louca meio doente
+
todo o resto

como diria murphy, não existe nada tão ruim que não possa piorar

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terça-feira, 16 de junho de 2009

pausa na pausa

Uma pausa na minha pausa pra reproduzir uma entrevista com Nelson Alvarenga feita pela Folha. É só pra dizer que eu assino embaixo.
Fico feliz de ver que a opinião que eu tenho faz sentido para um dos mais bem sucedidos empresários do ramo da moda.
enjoy

Presidente da Ellus diz que estilistas são "meio preguiçosos"

ALCINO LEITE NETO

Editor de Moda da Folha de S.Paulo



A holding Inbrands tornou-se, nos últimos tempos, uma invejada organização de moda no Brasil. É ela que controla as grifes Ellus, 2nd Floor, Alexandre Herchcovitch, Herchcovitch Jeans e Isabela Capeto, além de comandar, por meio da empresa Luminosidade (cujo sócio é Paulo Borges), as duas principais semanas de moda: o Fashion Rio e a São Paulo Fashion Week, que começa nesta segunda-feira (15).


Mas quem controla a Inbrands? De um lado, com 50% do capital da holding, estão os 69 sócios do Banco Pactual. De outro, com iguais 50%, está o estilista e empresário Nelson Alvarenga, que é também presidente do conselho da Ellus, empresa que faturou em 2008 cerca de R$ 300 milhões.
Em outras palavras, e feitas as contas, Alvarenga, 59, é atualmente o homem mais poderoso da moda brasileira. Além disso, é o único dos pioneiros do jeanswear no país que sobreviveu com sua própria empresa, após Renato Kherlakian vender a Zoomp, e Tufi Duek, a Forum. Qual é o segredo de Alvarenga? "Sou mineirinho, né?", ele responde.
Nascido em Formiga (MG), o empresário começou sua carreira aos 16 anos na contabilidade da extinta grife Gledson. Em 1972, criou a Ellus, uma das raras empresas de moda no país com mais de 35 anos e cujas coleções são atualmente desenhadas pela estilista Adriana Bozon, mulher do empresário.
No último mês, Alvarenga inaugurou a loja Ellus and Guests (Ellus e Convidados), uma multimarcas sofisticada.
Na vida social, o empresário costuma ser mais discreto que os seus colegas fashionistas, mas em conversas é bem mais eloquente e franco.
Na entrevista a seguir, feita na fábrica da Ellus, Alvarenga lança uma série de torpedos: diz que a moda brasileira ainda está na adolescência e precisa de gente mais bem preparada intelectualmente, que as grifes nacionais continuam a copiar as estrangeiras, que os estilistas "normalmente são meio preguiçosos" e, destemido, afirma que as datas de realização das semanas de moda no país estão "totalmente" erradas.

Folha - Por que a roupa com design ainda é cara no país?
Nelson Alvarenga
- Por causa do custo Brasil. Temos uma das maiores taxas tributárias, um dos juros mais altos do mundo e existe muito desperdício, por razões culturais. Na construção civil, por exemplo, o desperdício no Brasil está em torno de 35%, contra 4% nos EUA.

Folha - Desperdício de matéria-prima e tempo de trabalho?
Alvarenga -
Desperdício de tudo, falta de racionalização, de inteligência, porque a questão de formação da gestão e da mão-de-obra é fundamental.

Folha - Onde ocorre sobretudo o desperdício na moda?
Alvarenga
- De mil jeitos. Você já começa a desperdiçar com o nosso calendário de moda, que é totalmente errado.

Folha - As datas de realização dos desfiles estão erradas?
Alvarenga
- Estão. No exterior, entre a realização dos desfiles e o embarque das mercadorias para os compradores transcorrem cerca de cinco meses. É um bom tempo para organizar a logística da produção e da distribuição. Aqui, os desfiles de inverno, por exemplo, são feitos em janeiro, e as mercadorias têm que ser entregues no mês seguinte, porque em 1º de março o lojista já quer uma vitrine linda de inverno. Quem tem bola de cristal para saber, com coleções gigantescas, qual vai ser o mix de produtos que os lojistas vão querer? Você é obrigado a fazer um monte de chutes de antecipação de produtos, que geram sobras enormes e desperdícios.

Folha - Por que não mudam o calendário dos desfiles?
Alvarenga
- Porque tudo isso é decidido como no Congresso Nacional, onde o voto de Sergipe vale igual ao voto de São Paulo. A escolha é feita por maioria simples, e a maioria das marcas do calendário de moda não tem uma estrutura que precise de logística de produção, é formada por empresas muito pequenas, que acham que o fato de postergar a lição de casa vai torná-la mais fácil.

Folha - Com a Inbrands no controle da SPFW e do Fashion Rio, esse calendário pode mudar?
Alvarenga
- Paulo Borges está trabalhando com as pessoas. Estamos lutando por isso há muito tempo, para dar mais saúde aos negócios da moda brasileira. Do contrário, todo mundo vai quebrar. Esse calendário é inviável, é uma herança da era da inflação, quando as pessoas compravam muito pouco e tudo era produzido e vendido muito rapidamente.

Folha - Que outros problemas o sr. vê na indústria de moda no país?
Alvarenga
- O negócio da moda no Brasil, em comparação a outros setores, como o automobilístico, ainda está na adolescência. Só com pessoas com outro nível intelectual e com outra mentalidade é que o país será mais competitivo e terá, inclusive, a chance de poder exportar, de se tornar um "player" no mercado internacional. Além do custo Brasil e dos desperdícios, não temos também uma tradição de design de moda, como na Itália. O Brasil tem tradição de futebol, de bunda, de outras coisas...

Folha - A moda brasileira ainda copia muito a estrangeira?
Alvarenga
- Ah, copia. Por isso mesmo as pessoas ficam retardando o lançamento das coleções, pois têm a esperança de ver até o último desfile da alta costura da semana passada, em Paris. É uma atitude juvenil. É preciso desmamar, buscar o seu estilo. Se você acha que é criativo e tem autoria, não precisa ficar dependendo do que é feito lá fora. É claro que as influências hoje são globais na comunicação, mas não são dois ou três meses que mudarão as coisas, se você tem a sua linha de conduta e o seu eixo de pensamento já formado, em termos de estilo e identidade.

Folha - Mas roupa com identidade forte vende bem no Brasil?
Alvarenga
- Você só tem duas formas de vender: ou preço ou identidade. O que o mundo respeita é isso. O meio termo não quer dizer nada. Precisamos acertar, então, os nossos calendários e atrair para os negócios pessoas mais bem preparadas. Na moda brasileira, ainda tem aquela coisa de o estilista dizer: "A mamãe acha que eu tenho bom gosto, que eu sou genial". Não é bem assim. Para tudo que você faz na vida, tem que ter conteúdo e preparo. O estilista, o suposto ou pretenso artista -pois você tem que questionar a legitimidade de tudo-, normalmente é meio prepotente e meio preguiçoso. Ele não gosta de por a mão na massa. Tem muitos desse tipo no Brasil.

Folha - Como conciliar a criatividade do estilista e os interesses comerciais do empresário?
Alvarenga
- Há muito o que se trabalhar dos dois lados, seja do investidor, seja do estilista. As coisas lá fora já estão mudando. As empresas têm dado muito foco aos resultados obtidos pelo estilista. Ele precisa agora criar a coleção e acompanhar o negócio até o resultado final das vendas. Não fica mais numa bolha utópica. Tem que saber que está criando para o consumo. As pessoas mais inconsequentes nesse aspecto estão ficando isoladas, pois vivemos num mundo de resultados.

Folha - O que mais o sr. mudaria nas semanas de moda brasileiras?
Alvarenga
- Estamos numa fase de transição no mundo todo. Nos anos 90, o frisson era maior em relação aos desfiles. Hoje, não tem a mesma intensidade. Mesmo porque, de fato, lançamos as coleções e chamamos os clientes para o show-room bem antes dos desfiles. A semana de moda deveria ter a função de ser um lançamento para o lojista. Mas isso está deixando de acontecer. Ainda mais porque ele sente que os desfiles estão ficando muito distantes da vida real. Nós temos consciência disso. Se a gente quer ser o calendário oficial da moda brasileira [com a SPFW e o Fashion Rio], temos que ir consertando aos poucos e voltar para o objetivo, que é trazer o dono da loja. Ele é público-alvo dos desfiles, juntamente com a imprensa.

Folha - As marcas da Inbrands tiveram queda de vendas com a crise?
Alvarenga
- Tivemos pequena queda nas multimarcas, porque o interior ficou muito assustado no final do ano passado com a redução no preço das commodities agrícolas e minerais.

Folha - Quanto representa para a Ellus a venda em multimarcas do interior do país?
Alvarenga
- Representa 70% de nossas vendas. O restante vem das nossas lojas próprias. É uma ilusão achar que a moda está concentrada nas grandes cidades. Isso não ocorre em nenhum lugar do mundo. As metrópoles podem ser formadoras de opinião, mas elas não são sustentadoras. Há uma riqueza fabulosa surgindo em toda parte no Brasil, quanto mais o país fica eficaz em agrobusiness.
Escolhemos a melhor loja multimarcas de cada cidade para torná-la um revendedor autorizado. Se não fizermos isso, viraremos artesãos. Ainda mais que as grandes companhias estrangeiras, as Zaras da vida, já estão de olho no nosso mercado interno e certamente virão para o país. Se não estivermos musculosos o suficiente, se não nos modernizarmos e ganharmos tamanho e competitividade, nós vamos desaparecer.


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quinta-feira, 11 de junho de 2009

temporariamente fora do ar...

Dears, eu vou dar uma sumidinha básica...
Vou deixar esse espaço aqui um pouco de lado
e me ocupar com novas coisas.

calma, não é desistência, são só férias.
é que no final das contas eu acabo me expondo mto
aqui e tem horas na vida da gente que é melhor
fazer as coisas na moita.

aos amigos, eu continuo on line
o email e o celular não mudaram e continuam
ligados 24 horas por dia.

no mais, algumas musicas que estão rondando a minha cabeça


MusicPlaylistRingtones
Music Playlist at MixPod.com



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quarta-feira, 10 de junho de 2009

erro do blogger

tinha escrito um post enorme que o bendito blogger levou pro saco
afe

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2009

as vezes eu fico com vontade de pedir pro mundo parar
que eu quero descer. Esse ano já foram tantas pancadas
na cara que se eu levar mais uma lapada acho q sento no
meio-fio e choro. juro. tô quase "pedindo pra sair"

toda vez que alguma(s) merda(s) acontece eu quero
pintar o cabelo de azul e mudar pra São Paulo
(o lance do cabelo eu acabo não fazendo pq geralmente
essa vontade vem numa época que eu preciso procurar
emprego e a gente sabe bem que cabelo azul só dá
emprego pra Marimoom) Será que ua hora eu paro de ficar
pensando e faço? será q miro numa coisa maior ao invés
de ficar me conformando com o colo de mami e papi?

bom, no meio disso tudo eu só sei que ter um bom
colo e nenhum aluguel pra pagar, além de uma geladeira
recheada de delícias ajuda bastante. Mas eu devia era
criar coragem e correr em novas direções.

ou pintar o cabelo

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140 caracteres

li agora mesmo no twitter que ele é "como um pátio de loucos, onde todo mundo fala sozinho e eventualmente alguém responde"

a quem eu tô querendo enganar? esse blog não é exatamente a mesma coisa?


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domingo, 7 de junho de 2009

Pra que serve um blog

Serve pra pessoas como eu falarem o que der na telha pra quem
quiser ouvir ou não. Eu vivo vagando por blog mto bons, com gente
interessante e inteligente, mas não tenho a menor pretensão de
que isso aqui seja um espaço inteligente, interessante e construtivo.
Como já diria uma personagem de comédia que eu a-to-ron:

”Me deixem ser burra, ser intelectual dói

Eu até teria gabarito pra ficar aqui elocubrando sobre os rumos
do cinema goiano o.0 ou discutindo a Cultura Visual e os rumos que
seus estudos estão seguindo (na análise constante da mediocridade
cotidiana) ou questionando o quão ridículo é escrever as coisas
que eu leio e escrevo no twitter. Mas, não. Não quero isso.

Eu escrevo aqui pra meia dúzia de amigos que moram do outro lado
do planeta (metaforicamente ou não), pra outra meia dúzia de turistas
q caíram de paraquedas e principalmente pra mim.
Juro que não mando recados subliminares de dominação mundial
(mas se alguém quiser depositar uns 10 reais na minha conta me
fala q eu mando o número por email)
Eu só quero escrever o que me sufoca, o que eu gosto, o que me dá
na telha. Sem bandeiras, sem necessidade de aplauso, aprovação
ou compreensão.

Eu amo a tal estabilidade e pra mim blog é uma coisa relativamente
estável. Volto a uns meses atrás e leio o que eu escrevi, ao que eu
senti, ao que eu ganhei ou perdi (afe ficou parecendo letra de
música brega)

Não que eu não achasse mto bom virar uma super star da blogofesra,
ser comprada pela uol ou qualquer outro conglomerado, mas vamos
combinar que eu sou bem consciente da minha mediocridade, né?

Bom, no mais o fim de semana foi proveitoso
Minha cunhadinha veio conhecer a família e tudo correu
mto bem. (fato q merece ser comemorado tendo em vista meu grau de
TPM do dia)
A festinha junina de ontem foi bem engraçada mesmo não sendo
meu mundo (e nem um desejo de consumo, diga-se de passagem) mas
tem amigos q fazem qualquer roubada valer a pena

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Agora, as minhas

Faz um tempinho que não escrevo aqui. Sabe quando você cansa de só
se ver reclamando ou achando q tudo ta um saco?
Eu meio q cansei disso. Tá, minha vida ainda ta um caco, muita coisa
ruim ou não tão boa aconteceu, ainda agüento os delírio de Alz de
vovó, ainda brigo horrores com my litle brother, ainda discuto mto
com a minha mãe sobre qualquer coisa, mas mesmo assim chega de tristeza.

Só quero que passe. Não agüento mais essas idas e vindas, essa montanha
russa do cão. Não agüento mais não ter muito com quem contar de verdade,
sabe? Mas definitivamente não agüento mais “não agüentar”

Chega
Já deu.

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