terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Mais um janeiro...



Hoje a Sabrina me perguntou se eu ainda escrevia aqui. Foi isso que me motivou a voltar a página, reler meus rabiscos e perceber que a realidade é bem melhor que o sonho. Meu último registro aqui era sobre uma confusão sem fim que estava me atormentando e em seguida um pedido pra que, quando desse certo, eu soubesse.

Pois foi a mansidão desse dar certo, a tranquilidade desse querer bem que dominou meu coraçãozinho e continua por aqui me fazendo feliz como nunca. Um chegar de fininho, despretensioso, fofo e delicado que sem fazer muito esforço ou demandar muito trabalho firmou os pés nesse “fantástico mundo” que eu habito.

Um grande obrigada à 2015 que não foi perfeito, mas foi o belo passeio de roda gigante que eu tanto gosto e que à tanto tempo eu queria curtir. Não vi chegando, mas foi tão maravilhoso que não precisa de fotos no insta, de textão no blog, de mudança de status no facebook. Assim como as coisas boas e familiares, é tão bom e natural que fica até difícil de determinar que dia começou.

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

apostas entre o coração e a cabeça

Queria saber qual é a aposta certa.
Queria querer a aposta certa
Queria me deixar querer o que eu quero e essa sim ser a aposta certa.
É tão estranho pra mim acordar sempre querendo que meu coração seja quem está certo e universo dê um jeito das nossas cabeças se tocarem e seguirem os benditos corações.

Enquanto isso eu fico desejando apenas que dê certo e que, quando der, eu saiba.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Pergunte ao polvo Paul...

Pergunta do dia:
O que é pior, ser otária sabendo que você é otária ou ser otária sem nem ter noção?

É engraçado quando você sabe como, você sabe o porque, você sabe o que vem depois, você sabe que não significa a mesma coisa de quando você diz e ainda assim fica tentada a pagar de  otária. Se fosse fácil sentir como é fácil pensar, eu tava feita.

;P

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Versões


Hoje eu estava ouvindo o novo cd do Mark Ronson (que só  tem uma música boa, diga-se de passagem) e uma coisa leva a outra e acabei esbarrando no “version”, seu cd só de covers. E me impressiona como cada versão do Ronson me agrada mais que a música original. Daí comecei a pensar como a vida da gente é criar versões.

E eu não sou diferente, tenho várias versões de mim mesma, versões de amigos, de amores. O duro é perceber que eu tenho um tremendo talento pra criar versões. As minhas são tão melhores da realidade. Minha versão preferida dele começa com aquele abraço apertado seguido de “eu não quero que você vá embora” e continua caminhando por cada fofura que ele me fez. Minha versão se concentra nos dias que, depois de meses, ele me ligou pra ouvir minha voz até dormir. E na minha versão, tudo isso significa pra ele o mesmo que significou pra mim e para de ser palavras ao vento e inconstância (sobretudo de vontade) e se transforma em ação.

Acontece que a minha versão dele é muito melhor que a realidade, e no fim de tudo isso vamos voltar a ser mesmo só emoticons que não significam muito, só me lembram que poderíamos ser uma versão bem melhor que essa de agora.


Minha sorte é que com esse meu talento, logo logo eu encontro outra versão pra criar.
(tomara!)

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

eis que 2014 tá indo embora...

Chega nessa época do ano eu normalmente sei exatamente o que “pedir” ao universo pro ano que está chegando. Mas esse 2014 aconteceu tanta coisa, tanta coisa, de tanto jeito que eu preciso confessar: estou com medo de desejar alguma coisa. Acontece que esse ano TUDO, leiam bem TUDO que eu desejei aconteceu. Até quando eu menti pra mim mesmo que estava fazendo só por fazer e que “nem queria mesmo” aconteceu.

Só que eu estou num cagaço danado de querer certas coisas, ser atendida e na verdade estar apostando no cavalo errado. Eu tenho um texto guardado aqui no laptop desde o fim de setembro. Era o que eu queria em setembro, é o que eu queria querer agora. Mas esse vai e vem de coisas me deixa enlouquecida. Não consigo ter as minhas certezas costumeiras. Cabeça e coração se desalinharam como “nunca antes na história desse país”.

Eu não sei o que fazer.


Tem certo e errado em querer as coisas? Será que eu consigo me deixar querer uma coisa que no fundo eu sei que tem grandes chances de ser uma roubada? Será que eu preciso? Não sei mesmo o que fazer. Vamos ver se até a meia noite acontece mais alguma coisa e eu defino. Se não, o desejo de ano novo será “seja o que Deus quiser” 

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

É preciso se acostumar

Se acostumar com o corriqueiro, com o esperado e até com a dinâmica nova que surgiu esse ano. Agora todos os lados da minha vida andam, nem sempre no mesmo compasso, mas não existe mais inércia.

Posso dizer que estou feliz com cada movimento porque entendo que foi exatamente o que eu pedi que acontecesse.

O ano acaba, eu renovo o pedido (agora com um pouco mais de foco) e só tenho a agradecer. Cada sorriso, cada lágrima, cada pessoa e cada surpresa desse 2014 que tem sido um dos melhores anos da minha vida


=D

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Quero ser linda, quero ser feliz, quero ser inteira...


Reclamar da sorte não é mesmo uma coisa que me caiba, até porque até quando eu acho que é uma merda é um sorriso daqueles disfarçado. Então eu tenho muita sorte e sofro muito pouco. E cresço a cada sofrimento, o que só me prova que respondo bem a sorte que o universo me envia.

Hoje completo 34 longos anos (meia-vida, assim eu espero) e vejo que em 2014 absolutamente TUDO o que eu desejei me foi concedido. Do que eu mais queria ao que mais passei a querer essa semana. Até qdo me causa um aperto no coração, o desejo atendido é um jeito de me provar que eu sou só mais uma menina boba, humana, que vai cair nas mesmas ciladas de todas as outras meninas bobas, humanas e felizes caíram no trafegar da vida

Eu tem uma lista sem fim de amigos que me declaram seu amor das mais variadas formas possíveis e imagináveis. E fico feliz de ver que não paro de fazer amigos-pra-vida-toda não importa a idade que eu tenha. E que no mesmo dia eu falo e me sinto abrigada por uma amiga que conheço a 3-4anos (que vive mto presente no meu dia a dia mesmo a 2mil e tantos km de distância), uma amiga de praticamente VINTE ANOS que a vida e a geografia nos jogam pra lá e pra cá e nos deu o presente de estarmos fisicamente juntas nesse ano e um amigo de 3 meses que apareceu hoje no meu caminho pra me mostrar que “tem jeito sim” até no que eu achava irremediável.

E foi assim o aniversário, com muita gente me mandando amor, 03 bolos de aniversário, mtas mensagens do mundo todo e um lampejo de não sei o que no fim do dia. Ainda bem que passou.
=P




terça-feira, 23 de setembro de 2014

e você descobre que cresceu...

... quando já te bastam os devaneios em textos no word, salvos no desktop, mas que não precisam vir pra cá.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

É um escrever e apagar sem fim...

Acho tão engraçado quando você se abre pra coisas que nunca viveu. De repente tudo aquilo que você sabia como fazer, perde a força e o sentido. Todas as minha reações previamente ensaidas, seguras e de efeito planejado se perderam em um não-sei-bem-o-que. Não consigo ser “dani” dentro desse contexto. Eu me desconheço, meus amigos mais próximos também estranham. É muita novidade pra um coraçãozinho só.

Claro que Ctrl freak aqui surta por estar completamente fora de controle. E o motorista? Acho que nem olhou pelo retrovisor pra ver o efeito que seu andar leve e despreocupado tem causado na “passageira” aqui. Tô vendo que vou ser obrigada a puxar a cordinha, pra adequar o guiado com o cérebro louco jogado de canto pra canto.

Não sei como lidar em tal grau, que até poeminha de Tati Bernardi consegue descrever melhor o que eu sinto, do que eu mesma.


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