domingo, 24 de abril de 2011

dores de cotovelo causadas pelos pseudo-amigos ou...

... quando te trocam

que eu sou carente é fato público e notório. Que eu não vivo sem me sentir querida idem. Que da minha família eu não posso reclamar também é fato incontestável, mas de alguns amigos... ou melhor, pseudo-amigos.

Sabe aquela pessoa que você confia, empresta o cartão de crédito, o ombro, o tempo? Que você se ilude que vai sempre poder contar mesmo sendo tão diferente da critura e por quem já comprou brigas homéricas mesmo sem ela/ele saber? Por quem você já foi onde não queria, sorriu pra quem não devia e levou como seu "plus one" mesmo alimentando boatos infundados?

Então, tenho por hábito pensar que as pessoas a quem eu me dedico assim não me abandonaria nos meus piores momentos. Porque quando tudo são flores e você está divertida, ácida e feliz, é muito fácil (não que no meu caso não seja meio difícil também, pq afinal eu sou uma monstra), Agora, quando você passa pelos maiores perrengues, essa criatura simplesmente de-sa-pa-re-ce. Aí o bicho pega...

Vem a sensação que eu mais odeio: me sentir burra, usada, passada pra trás. Odeio quando não me convidam (mesmo que eu não possa ir), que não sintam a minha falta, que não falem que teria sido bem melhor se eu tivesse ido. E quando eu sou substituída, então, por uma "dani" mais disponível e feliz, é pior ainda...

E o foda é que em 90% dos casos fui eu que apresentei as pessoas... a pessoa "amiga" apresentada, se torna amissíssima das novas pessoas e simplesmente nem lembra que eu existo. Acho muito triste as pessoas que substituem os amigos ao invés de ampliar a rede.

Eu tenho o péssimo hábito de tornar meus amigos, amigos também. Junto ex-alunos e amigos, povo da escola com povo da faculdade, povo de goiânia com povo de Brasília, povo do balé com povo da facul... Enfim, não entendo porque a "dani" servia tanto pra sair, rir e se divertir quando tava bem e agora simplesmente não serve.
porque? você sabe me responder?

Antes que alguém grite "terapia" informo que esse post foi uma ordem (dada a duas semanas diga-se de passagem) pela minha terapeuta. Eu tava meio fora desse ambiente, deixando tudo só pro consultório, mas dona doutora me incentivou a falar disso aqui, em público, pra ver se minha obssessão por respostas é suprida.

Demorei pq já tinha argumentado com ela que, caso os pseudo-amigos, ainda se dessem ao trabalho de passar por aqui ou, não sentiriam que é com eles, ou não iriam responder pq fazem isso. Disse a dona dra que isso era um problema pros pseudos e seus próprios terapeutas, se é que um dia eles terão coragem de enfrentar um.

mas como pago a dona dra muito bem e ela disse que esse post podia ser a solução de mal entendidos, lá vou eu testar se ela é tão boa quanto dizem rsrsrsrs (e o foda é que ela disse que vai ler aqui, então dona dra, divirta-se)

Enfim, sinto muita falta de pessoas que me abandonaram nesse período difícil que foi de outubro de 2010 a fevereiro de 2011, fico profundamente magoada de sentir que não faço a mínima falta e que se estou morta ou viva tanto faz. Odeio ter sido substituída em tudo ao ponto de não me considerarem nem pra um café que dirá pra as coisas que a gente costumava fazer. E fico muito magoada quando nem por educação, fingem se importar.

Quero também agradecer aos amigos maravilhosos que estenderam a mão (virtual ou fisicamente) e não me abandonaram quando eu tava mais insupportável que o normal. E também agradecer aos amigos que souberam perdoar as mancadas que dei quando estava emocionalmente destruída. E mais, um abraço aos amigos que entenderam que não era uma questão de achar que nunca mais arrumaria outro emprego e sim que o que me destruia era um sonho sonhado a longos anos de muito esforço caindo por terra não por incompetência minha, mas por forças das circunstâncias.

Obrigado pra quem ficou pra ver o próximo capítulo do meu dramalhão que vai indo muito bem , obrigada...

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