quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Eu e minha inconstância...

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É muito comum você me ouvir falando que ando perdida sem saber o que querer. Quero emprego estável, quero ganhar bem mas mesmo assim ainda quero tanto ser designer. Morro de vontade de morar em são paulo mas me borro de medo de ir pra lá, não rolar e eu ter que voltar pior do que fui.
Complicada eu né?
O engraçado é que eu nem tenho com alternativa quere ter uma vida tardicional aos moldes de 1950. Não tenho um pingo de vontade de ter filhos e ao mesmo tempo sempre que cuido da minha avó me pego com o pensamento egoísta de "quem vai cuidar de mim qdo o Alzheimer chegar?". É, é bom eu ser muito legal com meus sobrinhos e com os filhos dos meus amigos pra ver se alguém me adota.
Tô aqui agora na sala de espera da médica da minha avó e pensando que eu devia estar estudando pra ver se o plano de fuga A entra em ação. Pergunta se eu li uma linha... Tô tão dispersa que em casa, ao invés de estudar, fico me dando longos e intermináveis intervalos.
Auto-sabotagem? Não... Bobagem...

Tem coisas que a terapia ajuda, mas tem uma dúzia de outras coisas empacadas que fogem muito ao meu controle. Fora a minha sanha consumista que está sendo aplacada pelo meu status de "papai paga as minhas contas". E olha que eu nem vou entrar no mérito de como isso me incomoda porque, convenhamos, um post só seria infimo.

Enfim, continua sem saber o que eu quero e agindo em direções que eu nem tenho certeza do resultado.

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