sábado, 27 de março de 2010

me tocando que eu moro mesmo em brasilia, ou ..

processo de "pagar língua" número 18.


A lei de Murphy estabelece que quanto mais veemente for sua afirmação de que NUNCA fará uma coisa, maior é a certeza que você fará SIM. (por isso ando diminuindo a veemencia em afirmar que jamais terei filhos ou cachorros). Sendo assim, graças ao meu discurso odeio-brasilia-cidade-dos-infernos-onde-eu-NUNCA-irei-morar estou desde agosto vivendo na capital. Tá, vivendo é um pouco de exagero pq minha carga de trabalho não permite propriamente uma vida, mas juro que tenho me esforçado nos últimos 2 meses.
Só sei que pra mim é muito estranho me entender moradora de Brasília, uma candanga de fato. Acho estranho, sempre me parece que é só um outro bairro, que logo ali está a MINHA casa(leia-se casa dos meus pais). Tenho uma séria dificuldade em pessoalizar meu apertamento, colocar coisas, levar livros... Parece que não acredito que seja assim tão prolongada a minha estadia. Tudo que tenho de mais pessoal foi presente de amigos, o resto são coisas que eu preciso. Logo amigos, me deem presentes pra enfeitar a casa, tipo capacho, nem isso eu tenho.
Semana passada fui ao show do Franz Ferdinand. Graças ao GPS achei o endereço, mas me perdi de meus amigos e assisti o show sozinha. E bateu uma saudade de goiânia rock city. O brasiliense é espaçoso e maleducado de natureza (e tenho teorias de cunho racioregionalista a respeito que não exponho por responsabilidade juridica)Senti falta dos meus companheiros de show de sempre, da galera educada e pouco deslumbrada (ou que finge que assistir show do lado de rock star é a coisa mais natural na face da terra do pequi) Cara, neguinho pulando em cima de vc sem a menor cerimônia e gritando: huhuhuhuhuhu, me mostrou que eu não vou conseguir nunca me adaptar em 100% a essa pupulação calanga.
Mas hoje vejo mais coisas legais na cidade do que qdo a detestava (não que eu consiga fazer uma famigerada tesourinha e não pensar no imbecil que achou que elas fizessem sentido). Conheço pessoas legais que moram e amam aquele plano e, vamos combinar, uma coisa eu sempre admiti, Brasilia tem o céu mais bonito que eu já vi na vida.
Ampliar um pouco meu campo de trabalho (fui pra lá em agosto por 1 emprego, em outubro passei a ter 2 e desde favereiro tenho 3) e conhecer gentes diferentes na cidade e não só um tipo (que a responsabilidade jurídica tambem me impede de nomear) consegui variar e ver que nem só de gente assim se faz a cidade.
Não sei quanto tempo duro lá, como nunca sei quanto tempo duro em lugar nenhum, mas agora não me perco tanto e até vejo coisas bacanas...

maldita lingua a ser paga...
hehehehe


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2 comentários:

Polim disse...

Brasília é mara! Carpe Diem aí, amiga!
Adorei o layout! bjos

lipe disse...

e tem um aeroporto internacional aí... o que é sempre bom pra você. o japão é tão a sua cara, não consigo andar por tóquio e não pensar em vc a cada hora. hehehe