Ando com vontade de escrever por aqui, mas ainda meio sem
assunto. O que por um lado é bom, já que isso aqui pipoca mesmo quando as
coisas não vão bem, ou quando tenho mais expectativas do que realizações e
despejo tudo aqui como se de alguma maneira servisse pros deuses ouvirem e me
darem razão. Ao menos às vezes.
Não sei se é fim de semana revendo bons e velhos amigos, descobrindo
novos, conversando com outros que estão longe longe e me entupindo de comédias
românticas (troquei o Rodrigo Santoro pelo Justin Timberlake, mas ainda me
envergonho disso rsrsrsrsr) ou se é só uma coisa de hormônios, mas eu to meio
emotiva. Sei lá, parece que mesmo nesse furacão que eu vivo ta sempre faltando
alguma coisa. Alguma coisa que faz muita falta mas eu mesma não sei o que é.
Sabe aquela velha máxima, que diante do problema basta
resolvê-lo? Então, como que se resolve uma coisa que não se sabe o que é? É como
procurar uma coisa que você nem sabe se perdeu ou se esqueceu de comprar. É
estranho e incômodo. E o pior de tudo: recorrente.
Sei lá, pode ser só a velhice me rondando, ou muitas horas
perdidas vendo a vida como eu gostaria que fosse, não sei, só sei que de vez em
quando isso aparece em forma de nó na garganta. Segundo o Ed ele acha que esse
nó na garganta é que não deixa as borboletas entrarem no meu estômago, mas a
gente sabe como ele é dramático as vezes.
Fico fazendo planos e aquisições e imaginando se tô fazendo
a coisa certo ou se eu devia mesmo era torrar tudo em roupa e viagens pra
Europa. É muita adultissidade pra pouco preparo, acho eu. Ou muito futuro pra
pouca companhia. Enfim...
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Um comentário:
gostei da opinião do Ed; acho que falaria algo do tipo.
Mas se preocuparmos e planejarmos demais, não vamos nos surpreender lá na frente.
para sua "vibe" uma frase de moleque:
Deixa rolar.
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