quarta-feira, 6 de junho de 2012

Texto aleatório de uma mente sem rancores...



Eu gosto de escrever, gosto de escrever o que sinto, gosto de manter por perto quem eu gosto e esse “quem eu gosto” nunca será uma conta fechada. Geralmente eu amplio o número de pessoas que eu gosto, dificilmente alguém migra de um grupo pro outro dentro dos meus afetos. Acontece que ultimamente eu ando me entristecendo com o comportamento de gente que “mudou de caixinha”

Poxa, todo mundo tem o direito de não gostar mais de ser meu amigo, da minha companhia, pode parar de achar graça das minhas bobagens. Isso é saudável, tudo tem um prazo de validade e fidelidade, aquela lealdade de filmes sobre amizade, não é prerrogativa de todos, só dos eternos (e esse eu tenho um tanto bom, viu?). Agora o que não pode é o dedo na ferida, a implicância gratuita, a piada velada. Isso eu reservo pros que desde sempre ficaram na caixinha do “não gosto, logo não existe”. Se a criatura não te quer por perto, também não fale de você, não tente envenenar relações. Assim, além de te mudar de caixinha, você me obriga a alimentar um misto de rancor e pena que eu não quero que cresça. Só que sentimento ruim é igual musgo, poucas gotas e muita umidade são suficientes para que ele se alastre. Não queira isso de mim.

E eu tenho um puta anjo da guarda, isso é público e notório, além de histórico. Por mais que me taxem disso e daquilo, eu sempre tenho gente nova na minha vida que refresca minhas certezas mesmo que abalando as danadas vez por outra. Coloquei isso no face outro dia e ganhou altos níveis de popularidade:
 ”tem gente que requenta amigo perdido, eu faço novos e requento os eternos

E em conta que cresce exponencialmente, o erro não pode estar comigo. E se estiver, me deixe aqui quietinha errando com as minhas bobagens e vá cuidar da sua vidinha, dos seus problemas, dos seus amigos... esses últimos a gente pode até dividir, não exijo nada além de respeito. Só, assim simplinho mesmo.

2959

Nenhum comentário: