Esse ano começou com a minha montanha russa bem lá embaixo,
mas como dizem, do chão não passa. E não passou. Só tenho a agradecer todas as
coisas que aconteceram aqui, afinal em 12 meses eu saí de garota-desempregada-chorando-pelos-cantos-em-crise
pra doutoranda da UnB que precisou desistir de 1 dos 4 empregos pra poder
começar a brincadeira do doutorado.
Eu programei a postagem pra acontecer enquanto eu tiver bem
feliz (assim espero) pulando as ondinhas de Boa Viagem, então não terão números
misteriosos no final dessa postagem. Acontece que eu não queria encerrar o ano
sem registrar o meu muito obrigado as forças regentes (foda-se se você ta me
achando boba e/ou piegas. Não tenho vergonha de acreditar que alguma coisa
melhor que a merda do ser humano orquestra isso tudo aqui).
Seja pelas perdas (provavelmente necessárias) ou pelos
ganhos, eu agradeço tudo que aconteceu nesse ano tão bom de 2011. A meses venho
acreditando que todos os perrengues que passei no final de 2010 foram na
verdade as famosas “bênçãos disfarçadas”. Afinal, esse trupicão me empurrou de
volta pras terras de cá, onde me envolvi em novos projetos e conhece muita
gente boa no meu caminho. E, provavelmente me livrou de outras estruturas
viciadas que eu insistia em me manter.
Falando em gente boa, outro agradecimento fundamental é a
oportunidade de reconhecer as verdadeiras pessoas que se importam, ao menos um
pouco, com outras além delas. Foram tantas mãos estendidas pra me ajudar que,
no fim, aquelas pelas quais eu esperava e não foram oferecidas nem fizeram
falta. Sabe aquelas pessoas que os “amigos” (aqui fundamentalmente entre aspas)
metiam o pau chamando de falso, egoísta e o escambal? Pois é, na hora do vamos
ver esse falsos foram os que tiveram junto e ajudaram a colar alguns caquinhos.
Os tais amigos donos da razão e do poder de organizar o universo, aqueles que
incentivavam a inimizade e a arrogância, sumiram. Foram tomar um café, como bem
disse o Ed outro dia.
Então obrigado aos que foram, aos que voltaram e aos que
surgiram nesse caminho tão bom de 2011. Se eu tivesse um desejo a ser atendido,
eu reiteraria o pedido pra transformarem a montanha russa da minha vida em uma
roda gigante na subida, lenta e panorâmica (embora eu fique muito tentada a
pedir mesmo a mega-sena da virada).
Um beijo pra quem fica.