Dizer que foi só amor é um exagero, mas estou dada aos
superlativos nesse mês. Foi um mês tão atípico que “começou” no final de junho,
comigo dando ao “pode ser” mais chances do que tenho por hábito. Pontos pra
tentativa, nem que seja pra chacoalhar um pouco a vida.
Teve N, teve amigos, teve queridos e querências. Teve o de sempre, teve o de nunca, teve o
novo, o velho e o repetido. Teve uma perda que só nos fez ver como coisas ruins
acontecem com pessoas maravilhosas (e, infelizmente, mais de uma vez) e como
não podemos muito ter medo do que doerá, porque mais dia menos dia vai doer
mesmo. E quando doer, o que te segura em pé foi tudo de bom que existiu antes
de machucar.
Teve pizza, sorvete, pamonha e lasanha. E o sorvete é o que
eu mais quero repetir.
E teve saudade, (e teve surto, pq sem eles não seria normal)
E teve vontade que o começo do mês se repita muitas vezes,
do jeito leve, divertido e palpitante que foi. E não falta o desejo de aprender
a lidar com tantos “teves” novos que torço muito para que comecem a ter daqui
pra frente.
Agosto, venha logo esse mês que mal conheço, mas já
considero pacas.
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