escrito
durante uma aula do doutorado, me deparando com a discrepância geral da imagem
que eu tinha do que deveria ser um doutor e a realidade que me
inclui...
Quando eu era criança
e planejava a minha vida acadêmica (sim, eu fazia isso e sim, tá tudo dentro do
cronograma) eu imaginava um doutor idealizado. Inteligente, culto, falando e
lendo várias línguas, com idéias inovadoras, esse doutor da minha imaginação pueril
assustadoramente não tem muito de mim nesse momento doutoranda.
De novo te confrontam
com a sua mediocridade e com o fato de que essa "coosa" doutor-cientista non-excziste. E é muito
triste, pq eu fico aqui colocando na balança concurso-doutorado no exterior;
congressos - roupas novas; livro- cabeleireiro. Parece que, pra ser a doutora
que eu sempre quis, eu preciso de muito mais tempo e o mesmo dinheiro, de
preferência mais dinheiro também.
Frustrante...
Quero antes dos 40 ter
morado "no estrangeiro", escrito um livro e feito as unhas toda
semana por mais de 6 meses seguidos.
Fico na dúvida se a
pergunta é ”será que consigo?” ou ”será que preciso?”
difícil, né?
2908
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